Alagados açucarados

A organização Wetlands International emitiu um comunicado se dizendo chocada com a decisão do governo queniano de converter grandes nacos de áreas úmidas próximos ao rio Tana, o maior do país, em plantações de cana-de-açúcar para produção de etanol.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Xaxim ilegal

O Ibama de Minas Gerais aplicou uma multa de um milhão de reais depois de apreender mais de dez mil peças de xaxim em um depósito ilegal. As plantas serão doadas nesta quarta-feira à Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Pompa

Nesta sexta-feira, a Preservação celebra a capacidade de seu primeiro milhão de mudas nativas da Mata Atlântica. O viveiro da Ong, situado ao lado do Parque Municipal das Araucárias, em Guarapuava (PR), já tem capacidade para dobrar seu estoque. As pequenas árvores são usadas para recuperar áreas degradadas em todo o estado paranaense, e entre as espécies produzidas encontram-se: bracatinga, pitanga, cedro, angico, ipê amarelo, paineira, entre outras.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Problemas que seguem

O município de Altamira (PA), local escolhido pelo Ibama para iniciar sua operação Arco de Fogo, deu sinais de que está longe de conter o desmatamento. Nesta terça-feira, fiscais da força-tarefa Guardiões da Amazônia confiscaram 8,2 mil metros cúbicos de madeira em tora e serrada sem comprovação de origem. A vistoria foi realizada em 47 madeireiras e aplicou 5,2 mil reais em multas.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Dúvidas

Boa parte dos britânicos ainda não está convencida de que o ser humano tem culpa no cartório quando o assunto é mudanças climáticas. Numa pesquisa encomendada pelo Guardian, concluiu-se que seis entre dez pessoas ainda não vêem provas científicas que comprovem essa relação. E 40% dos entrevistados acham um exagero a barulheira que está se fazendo em torno do tema. Apesar disso, três quartos dos britânicos demonstram algum nível de preocupação com o aquecimento e pedem que os políticos deixem de lado posturas cínicas e comecem, de fato, a pegar no batente.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Fim das endêmicas

O aquecimento global não está de bobeira. Até o fim do século, entre tantas outras previsões negativas para o meio ambiente, está o possível sumiço de plantas endêmicas da Califórnia. E não são poucas. De acordo com um paper publicado no periódico PloS ONE, mais de 2300 espécies raras podem combalir neste curto período. A culpada, claro, é a temperatura que não pára de subir, impulsionada pelos gases estufa que têm sufocado a atmosfera terrestre. Conforme noticiou o Los Angeles Times, cientistas já pensam em levar a flora ameaçada para regiões de clima mais ameno. O jornal americano fez uma galeria de fotos da riqueza natural que o país está para perder.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Mar dourado

Duas vezes ao ano, uma espécie de arraia dourada deixa as águas costeiras do México e busca outros habitats. A americana Sandra Critelli, fotógrafa amadora, estava em alto-mar com outros objetivos, quando cruzou com os viajantes marítimos. Nadando próximas à superfície do oceano, milhares de arraias formaram um desenho que mais parecia folhagens submersas. Sandra tirou a máquina do bolso e começou a clicar o fenômeno, divulgado pelo britânico Telegraph. “Era uma imagem irreal, difícil de descrever”, conta a americana.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Entraves políticos

Há algumas semanas, a imprensa internacional divulgou denúncias de que o trabalho na EPA, agência ambiental americana, estava entravado pelo governo Bush, que não queria saber de notícias ruins nos jornais. Nesta quarta-feira, o New York Times divulgou nova matéria, dizendo que o freio não é de hoje. Em dezembro do ano passado, a Casa Branca teria se recusado a abrir relatórios que diziam com todas as letras que as emissões de CO2 deveriam ser reduzidas no país. E há cinco anos, Bush já mandava os técnicos da agência passarem a tesoura em dados alarmantes.

Por Redação ((o))eco
25 de junho de 2008

Lixo eletrônico

Na 9ª Conferência das Partes da Convenção da Basiléia, que ocorre esta semana em Bali, Indonésia, a discussão sobre como lidar com o lixo eletrônico é uma das mais complicadas. Basiléia é o acordo que regula o comércio internacional de resíduos tóxicos. No caso do “e-waste” a questão em aberto é como criar uma estrutura de controle nas alfândegas. O Chile propôs uma nova instituição voltada apenas para isso, mas a maioria dos países, incluindo o Brasil, não aceita a idéia. O que todos reclamam, no entanto, é da falta de uma solução concreta para um problema que cresce a cada dia.

Por Gustavo Faleiros
25 de junho de 2008

Baleias

Ainda no campo da diplomacia ambiental, esta também é a semana da reunião da Comissão Internacional da Baleia (CIB), que ocorre no Chile. A velha e boa batalha em torno da liberação da caça do cetáceo, promovida pelos baleeiros japoneses se desenrola. Brasil e Nova Zelândia ainda buscam consolidar a proposta de criação de um santuário livre de caça no Atlântico Sul. As primeiras informações são de que as negociações estão travadas.

Por Gustavo Faleiros
25 de junho de 2008

Nosso mar

E por falar em questões marinhas, não se esqueça que amanhã, dia 26, a Fundação O Boticário promove na livraria FNAC do Rio de Janeiro, no Barra Shopping, um debate com o Almirante Ibsen Gusmão Câmara (Conservacionista, Conselho Nacional do Meio Ambiente) e Fernando Coreixas de Moraes (Biólogo Marinho, Pesquisador Associado do Museu Nacional – UFRJ – Departamento de Invertebrados) sobre a proteção dos ambientes marinhos do Brasil. A mediação do debate será feita pelo editor de O Eco, Marcos Sá Corrêa. O encontro ocorre às 19hs e a entrada é gratuita.

Por Gustavo Faleiros
25 de junho de 2008

Em rede

O SisPP, que ficará abrigado sob o guarda-chuva do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), está sendo formado com pesquisadores que há muito estudam parcelas florestais no país mas que, até agora vinham realizando seu trabalho isoladamente. O SisPT cria uma rede onde suas informações ficarão catalogadas e à disposição de todos. A rede será organizada a partir de quatro bases de dados – Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica-Pampa e Cerrado Pantanal.

Por Redação ((o))eco
24 de junho de 2008