Lixo da Phillips

Ativistas do Greenpeace protestaram em frente às sedes da Phillips na Holanda, Dinamarca, Rússia e Índia, devolvendo à ela parte do lixo eletrônico que ela fabrica. De acordo com a organização, a empresa se recusa a adotar um programa mundial de reciclagem. Alega que a responsabilidade de destinação de lixo eletrônico não deve ser das empresas. Sony, Samsung e Nokia já adotaram programas voluntários de reciclagem.

Por Redação ((o))eco
10 de junho de 2008

Estado itinerante

A secretaria de meio ambiente de Mato Grosso anunciou que no último fim de semana apreendeu 300 metros cúbicos de madeira e maquinários irregulares no noroeste do estado. A operação promete abarcar atividades de orientação a produtores e a população, num projeto batizado de SEMA Itinerante. É o poder público estadual conhecendo em visitas eventuais seu próprio território.

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10 de junho de 2008

Subida do mar

O Greenpeace acaba de comprar uma nova briga em Murcia, na Espanha. O grupo ambientalista divulgou uma série de fotos-montagem que mostram a região de La Manga tomada pela subida do mar. A intenção é mostrar às pessoas o que vem por aí, mas a turma do mercado imobiliário não gostou nada da campanha. Conforme noticiou o El País, os empresários dizem que os preços dos apartamentos caíram até 50%, e vários moradores resolveram botar suas casas à venda. O caso já chegou à Justiça, e os advogados reivindicam o ressarcimento do prejuízo. Veja as fotos.

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10 de junho de 2008

Puxão de orelha

Agora que concedeu a licença prévia à Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), projetada para o entorno da Baía de Sepetiba (RJ), a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente do Rio vai ter de se explicar para o Ministério Público Federal. Três procuradores questionaram a rapidez com que a licença foi dada, e encaminharam ao órgão estadual recomendações sobre o processo. A caixa postal do Ibama também vai receber uma carta com a advertência, já que o instituto não se posicionou, mesmo tendo constatado irregularidades no empreendimento. Conforme noticiou o jornal O Globo, os órgãos terão que dar uma satisfação ao MPF ainda esta semana.

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10 de junho de 2008

O caos permanece

Os rastros do terremoto que atingiu a China há quase um mês ainda assolam o país. O enorme lago Tangjiashan, que se formou com o bloqueio de rios, até hoje atemoriza cerca de um milhão de moradores que correm o risco de terem suas casas invadidas pela água. O governo iniciou a drenagem com o auxílio de soldados, e o canal traçado com explosivos está transportando a água para uma região destruída pela tremedeira. As inundações estão atraindo curiosos, como mostram fotos do New York Times. No site Natural Hazards, da Nasa, imagens de satélite dão a dimensão do Tangjiashan.

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10 de junho de 2008

Desmatamento anunciado

O histórico da devastação amazônica somado a características biofísicas da floresta permitiram a um time da Universidade de Brasília (UnB) prever com certa precisão onde as próximas árvores vão cair. Orientada pelo professor Newton Moreira de Souza, a pesquisa fez um levantamento das características que mais influenciaram o desmatamento desde a década de 80. As espécies que estão em terrenos planos e mais próximas de clarões, rodovias ou hidrovias correm um maior risco de ir ao chão mais cedo, devido à facilidade de acesso. Para auxiliar nas análises, Darcton Damião, autor da pesquisa, também lançou mão de imagens de satélite. Segundo ele, a técnica pode indicar as futuras áreas destruídas com 70% de exatidão. A notícia é do Jornal do Brasil.

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10 de junho de 2008

Sugestão

O Grupo de Pesquisa e Extensão em Sistemas Agroflorestais do Acre (PESACRE) acaba de lançar o livro “Manejo de produtos florestais não madeireiros: um manual com sugestões para o manejo participativo em comunidades da Amazônia”. Escrito por Frederico Soares Machado, a obra explica como adquirir produtos da vegetação sem derrubá-la pode ser uma forma interessante de lhe atribuir valor econômico. E o melhor, sem alterar os fluxos naturais da região. Desenvolvido em parceria com o Center for International Forestry Research (Cifor), o documento está disponível gratuitamente no site da Pesacre.

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10 de junho de 2008

Retomadas

O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu revalidar as licenças ambientais de cinco pequenas centrais hidrelétricas em construção no rio Juruena (MT). Elas haviam sido questionadas e suspensas em segunda instância por causa de irregularidades e da omissão da secretaria estadual de meio ambiente, que não pediu estudo de impacto ambiental para o complexo hidrelétrico de 350 MW. A obra pertence ao PAC.

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10 de junho de 2008

Descumprimento

A decisão do Tribunal Regional Federal que suspendia as obras foi tomada no dia 17 de abril, mas índios da etnia Enawene Nawe, que terão recursos hídricos afetados pelos empreendimentos, flagraram o não cumprimento da decisão até o dia 20 de maio e denunciaram o fato em protestos no noroeste de Mato Grosso.

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10 de junho de 2008

Fato consumado

O ministro do STF declarou que a paralisação das obras representa grave risco de lesão à ordem, à economia e à saúde pública do estado porque já se encontram em fase adiantada. Ele disse ainda que o Ibama também já se manifestou contrariamente à assunção do licenciamento, como quer o Ministério Público Federal. Segundo o instituto, como os empreendimentos serão instalados nas adjacências de terras indígenas (ainda que haja influência sobre as áreas protegidas) e seus impactos serão restritos a Mato Grosso, não há necessidade de transferência de atribuição ao órgão federal.

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10 de junho de 2008

Discussão pública

Depois de sofrer críticas pelo documento “Análise da Expansão do Complexo Agroindustrial Canavieiro no Brasil”, o WWF decidiu colocar o estudo em discussão pública. Até o dia 15 de junho, pessoas interessadas em fazer contribuições podem escrever para o e-mail [email protected]. O texto, lançado no final do último mês, analisa a produção de etanol e destaca que a maneira mais eficiente de se chegar ao produto é através do cultivo de cana-de-açúcar. Mesmo assim, lembra, será preciso criar compromissos ambientais urgentes para o setor.

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9 de junho de 2008

Órgãos sujos

Nesse fim de semana a reportagem de O Eco gastou a sola da bota nos quase 30 quilômetros da travessia do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Ficou claro que a terceira unidade de conservação criada no País, em 1939, tem tudo para atrair cada vez mais visitantes. O trajeto, no entanto, seria completado mais tranqüilamente em um fim de semana com um ponto de acampamento entre a Pedra do Açú e o Abrigo 4. Além disso, a falta de banheiros e de uma fiscalização ostensiva espalham campings clandestinos e presentes mal cheirosos pela área protegida. Desafios para a nova gestão do Instituto Chico Mendes.

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9 de junho de 2008