Cerveja em PET

No dia 28 passado, os que eram contrários à idéia conquistaram uma vitória. O juiz federal Luiz Antonio Ribeiro Martins, da 2ª Vara Federal de Marília, determinou que o uso de embalagens PET, ou qualquer outro material plástico, para envasamento de cerveja e chope seja condicionado à apresentação de licenciamento ambiental e adoção de medidas para evitar danos ao meio ambiente por parte das empresas do setor.

Por Redação ((o))eco
13 de maio de 2008

Você tomaria?

A maioria das cervejarias ainda nem adotou a idéia, mas o engarrafamento de cerveja em garrafas PET já tem gerado confusão. Além da resistência dos consumidores e da possibilidade de abrir uma concorrência desleal com outras empresas, a adoção da medida provocou frenesi em ambientalistas, que vêem nela um potencial fator de poluição ambiental, dado o alto consumo e a ineficiência dos sistemas de coleta seletiva para atender a demanda.

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13 de maio de 2008

Aos amigos…

Alheio à Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelo MPF contra os abusos na silvicultura gaúcha, governo e outras instituições rio-grandenses seguem dando maus exemplos. Agora foi a pública Emater que cedeu equipamentos à privada Votorantim. Um computador e um celular foram entregues a um engenheiro da empresa, para “desenvolver e agilizar” projetos ligados à Poupança Florestal. Traduzindo: plantios de eucaliptos de interesse industrial em pequenas propriedades. Segundo a Emater, milho, girassol e outras culturas terão espaço junto às lavouras de árvores exóticas.

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13 de maio de 2008

Só com EIA/RIMA

Pela decisão, as cervejarias interessadas no registro junto ao Ministério da Agricultura deverão apresentar um Estudo de Impacto ambiental (EIA/RIMA) aprovado pelo Ibama. A determinação do juiz Luiz Antonio Martins é resultado de uma ação proposta pelo Ministério Público Federal em 2002. A multa para quem descumprir a decisão é de 100 mil reais. Até o momento, apenas a cervejaria Belco engarrafa a loirinha gelada em recipientes plásticos.

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13 de maio de 2008

…tudo

Além dessa mamata, a governadora Yeda Crusius (PSDB) assinou ontem “termos de cooperação técnica” entre o estado e as plantadoras de eucalipto Aracruz e Stora Enso, além da Associação Gaúcha de Empresas Florestais, para um tal Programa de Parcerias pelo Desenvolvimento de Sistemas Agrossilvipastoris Irrigados. A idéia é fomentar ainda mais a atividade, com pesquisas e divulgação de técnicas de irrigação e usos múltiplos da água. É agora que o Pampa seca de vez.

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13 de maio de 2008

Complexo

A usina de Jirau é a segunda a ser licitada no polêmico complexo hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia. Antes, o governo leiloou a usina de Santo Antônio. Jirau terá capacidade para gerar 3,3 mil megawatts. A partir de 2013 está prevista a entrada em operação das três primeiras turbinas. O projeto inclui o alagamento de pelo menos 258 quilômetros quadrados. O valor do investimento, estimado pela Empresa de Pesquisa Energética, foi definido em R$ 8,7 bilhões.

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13 de maio de 2008

Só dois

Apenas dois consórcios se interessaram pelo leilão de energia da usina hidrelétrica Jirau, que acontece no dia 19. O grupo Jirau Energia engloba Odebrecht (18,6%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%), Furnas (39%) e bancos Banif e Santander (20%). Já o consórcio Energia Sustentável do Brasil traz Suez (50,1%), Camargo Corrêa (9,9%), Eletrosul (20%) e Chesf (20%).

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13 de maio de 2008

Normas do manejo

Acaba de ser lançado o livro Normas Florestais Federais para a Amazônia, reunindo leis, decretos, instruções normativas e outras regras sobre manejo florestal na Amazônia. Traz de textos técnicos a orientações para órgãos ambientais realizarem vistorias e análise de projetos. A publicação pode ser obtida aqui.

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13 de maio de 2008

Orgânicos em consulta

Um projeto de Instrução Normativa sobre Boas Práticas na Produção Orgânica está em consulta pública por 30 dias. A idéia do governo é complementar a regulamentação da Lei 10.831/2003, conhecida como Lei dos Orgânicos. Sugestões devem ser enviadas a Coagre/CGDS/Depros/SDC/Mapa, Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo B, Sala 152, CEP 70.043-900, Brasília-DF, ou pelo endereço eletrônico [email protected].

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13 de maio de 2008

Ambiente no aperto

Numa recente pesquisa realizada nos Estados Unidos, a crise ambiental ficou em sétimo lugar no ranking de preocupações dos americanos, numa lista com oito opções de escolha. Agora, um novo levantamento talvez explique este desinteresse da população. Durante três meses, o Project for Excellence in Journalism passou a régua nas capas dos jornais The New York Times e Wall Street Journal – considerados os mais influentes do país. Neste período, o espaço total reservado para notícias ambientais não bateu o um por cento. O assunto ficou atrás de esportes, entretenimento, política e até de matérias sobre estilo de vida. A pesquisa ressaltou também que nenhum dos veículos guarda uma seção própria para o tema: as reportagens disputam linhas com notícias gerais de ciência e tecnologia. A notícia está no Mongabay.

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13 de maio de 2008

Ranking indigesto

O nível de concentração de carbono na atmosfera, responsável pelo aquecimento global, nunca foi tão alto quanto em 2007. Pelo menos é o que diz o observatório de Mauna Loa, no Havaí, e a reportagem do Estado de São Paulo. No momento mais crítico, o índice de CO2 chegou a 387 partes por milhão (ppm), número 40% superior às taxas obtidas antes de Revolução Industrial. Outros dados mostram que a situação é mesmo crítica: entre 2006 e 2007, o crescimento de gases estufa no ar foi de 2,14 ppm, maior do que os 1,72 da emporada anterior. Agora, só resta esperar e torcer para que os novos cálculos tragam boas notícias.

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13 de maio de 2008

Dura vida

Indústrias da moda, de alimentos, transporte ou comunicação. Agora, não falta quem queira entrar na onda verde para passar uma imagem de bom moço. Porém, ao dar um passo para a sustentabilidade, grande parte dessas empresas proclamam para seus clientes que o sacrifício já está feito: agora, é só tirar a carteira do bolso e aproveitar sem culpa. Uma reportagem do International Herald Tribune, no entanto, lembra que não é por aí. Para que os impactos realmente sejam reduzidos, não basta a boa vontade das companhias. O consumidor tem, sim, que entrar na dança e fazer um mínimo esforço que seja para mudar seu estilo de vida. E quem realmente quer essas mudanças, tem que estar preparado para a cota de sacrifício, que pode incluir deixar o carro elétrico na garagem ou não comprar aquela saia bonitinha produzida com algodão orgânico. Consumir menos é o cerne da questão.

Por Redação ((o))eco
13 de maio de 2008