No colo de Lula

O pacote de boas intenções governistas, no entanto, passará ainda hoje pelo crivo do Palácio do Planalto. O próprio presidente Lula deve ajudar a bater o martelo sobre pontos polêmicos, como a liberação de recursos extra-orçamento que podem dar novo fôlego à atuação do Ministério do Meio Ambiente e de outras pastas que influenciam diretamente a realidade da floresta.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008

Intenções boas

O governo quer anunciar amanhã uma ampla e audaciosa versão renovada do PAS – Plano Amazônia Sustentável, cuja primeira edição tem algumas medidas ainda não implementadas. Entre o que o Ministério do Meio Ambiente quer divulgar, estão medidas nas áreas social e de previdência, o uso de dinheiro de fundos como FCO, FNO e FNE para recomposição de áreas degradadas, recursos para recadastramento de terras nos 36 municípios que mais desmatam a Amazônia, verbas para reforçar os estados na preservação da floresta e a criação de áreas protegidas, como a Reserva Extrativista do Médio Xingu.

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7 de maio de 2008

Música do Ibama

Parece que alguns músicos brasileiros andam às turras com o Ibama. Depois da notícia de que maestro da Orquestra Petrobrás Sinfônica do RJ, Isaac Karabtchevsky, foi multado por manter aves silvestres em sua casa, foi a vez de um outro grupo, que toca canções “mais populares”, ser pego pelo órgão. Em março, o KLB teve o casal de papagaios que mantinha em casa havia mais de 20 anos apreendido.

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7 de maio de 2008

…negado

O Ibama já avisou que não vai devolver e que os bichinhos passam por uma fase de adaptação para serem reintroduzidos na natureza. A nova casa será o Parque Ecológico do Tietê, na zona leste de São Paulo.

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7 de maio de 2008

Pedido…

O pai e empresário dos integrantes do grupo enviou um pedido ao Ibama para que o casal de papagaios, da espécie Amazona aestiva, seja devolvido. No pedido, ele diz que "tal foi o prejuízo causado à família, que até mesmo alguns shows do grupo musical estão sendo cancelados, diante do inescusável abatimento moral de seus integrantes, que, após muitos anos de convívio, foram tolhidos do contato diário de seus estimados papagaios, membros da família Scornavacca há longos anos”. A família se dispôs a pagar R$ 500 de multa para cada ave, para tê-las de volta.

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7 de maio de 2008

Pressão exótica

A pressão sobre os desmandos do governo gaúcho aliado ao empresariado para cobrir boa parte do Rio Grande do Sul e do Pampa com eucaliptos e pinus começa a surtir certo efeito no parlamento. Hoje o deputado petista Dionilso Marcon sugeriu, à Assembléia Legislativa, que se crie uma comissão de deputados para verificar a situação dos municípios gaúchos que plantaram eucaliptos e das áreas cultivadas com árvores exóticas no Uruguai. Segundo ele, no país vizinho agricultores já se mobilizam para evitar novas lavouras de árvores exóticas.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008

Desmatamento em queda?

O desmatamento na Amazônia pode ter registrado uma freada de 80% em março, se comparado a fevereiro, quando começou a operação governista Arco de Fogo. Os dados acabaram de ser divulgados e são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – Inpe, que usou informações do Sistema de Detecção em Tempo Real - Deter. Segundo a Polícia Federal, a maior queda teria ocorrido no Mato Grosso. O tradicional líder em desmatamento teria reduzido em 82,4% a devastação de florestas.

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7 de maio de 2008

Ações futuras

Daqui para frente, a idéia do governo é ampliar as atividades de controle com a verificação de planos de manejo em propriedades rurais e captação de recursos para a implantação de uma segunda fase da Arco de Fogo, para a qual está prevista a instalação de nove bases terrestres e uma fluvial, nas vias de acesso às florestas.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008

Balanço geral

Além dos dados do desmatamento, também foram divulgados outros números da operação. De acordo com a PF, até esta quarta-feira foram apreendidos 15,5 mil m³ de madeira, 19 motosserras, dez armas e 95 veículos. Também foram instaurados 124 procedimentos de apuração, presas 86 pessoas e destruídos 830 fornos de carvão.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008

Direto da fonte

Nos Estados Unidos, a turma da alimentação natural está torcendo o nariz para o leite de caixinha. E não é por produzir mais lixo, mas simplesmente por ser pasteurizado antes de chegar nos supermercados. Conforme mostra uma reportagem da revista Time, algumas pessoas estão convencidas de que, ao levar embora as bactérias, esse processo carrega junto boa parcela dos nutrientes originais do leite. Por causa disso, há os que pegam o carro e vão parar na fazenda mais próxima, para tirar o produto direto da vaca. Com certas restrições na legislação que permitam essa prática, o pessoal está reclamando seu direito de ter um leite fresquinho sobre a mesa.

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7 de maio de 2008

Barreira caída

O ciclone que devastou Mianmar na última semana, desabrigando e matando milhares de pessoas, poderia ter conseqüências amenizadas se os mangues do país estivessem preservados. Este foi o puxão de orelha dado pelo secretário-geral da Associação das Nações do Sudeste Asiático, Surin Pitsuwan, segundo a BBC. De acordo com Pitsuwan, se as árvores que beiravam o solo lamacento não tivessem sido arrancadas, elas atuariam como uma proteção eficaz contra a subida das águas, poupando a vida de muitas pessoas e evitando parte da destruição. Mas com as moradias avançando sobre essas áreas, a barreira natural caiu e a vulnerabilidade da população aumentou. A reportagem mostra que a situação foi menos desastrosa nas regiões onde a mata foi poupada.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008

Tubarões em foco

Este ano, quatro pessoas morreram por ataques de tubarão, em todo o mundo. Em 2007, apenas uma vítima fatal foi registrada. Os números, apesar de não serem tão gritantes, incentivaram alguns pesquisadores a procurarem suas causas. George Burgess, da Universidade da Flórida, explicou ao jornal inglês The Guardian sua “regra de três”: “Com a população crescendo, mais gente vai se divertir no mar. E com o aumento de horas em que os banhistas passam no mar, teremos mais ataques de tubarões”. Para o argumento não ficar numa simples conta, o professor também jogou a culpa no aquecimento. Segundo ele, com as mudanças de temperatura, os temidos peixes começam a aparecer em locais que antes não freqüentavam.

Por Redação ((o))eco
7 de maio de 2008