Conflito sem gorilas

A proteção da vida selvagem no Congo pode ser a peça-chave não apenas para salvar espécies da fauna e flora, mas também para perpetuar a existência da população local. Essa é a afirmação de ativistas ambientais que foi veiculada nesta segunda-feira pela Reuters. De acordo com a agência de notícias, conservar os gorilas habitantes das montanhas do país e reforçar o turismo são duas atitudes que podem colaborar para diminuir uma série de conflitos na região. De acordo com Arthur Mugisha, gerente do programa internacional que protege este animal, o povo do Congo pode até viver sem os gorilas, mas não devem superar a guerra que existe entre o governo e rebeldes da floresta nacional de Virunga, um dos principais santuários da vida selvagem na África.

Por Redação ((o))eco
5 de novembro de 2007

O verde do design

O site TreeHugger, conhecido por divulgar matérias sobre sustentabilidade ambiental nas mais diversas áreas, publicou hoje a notícia de que São Paulo será a sede do encontro internacional de arquitetura e tecnologias para construções ambientalmente corretas. A ser realizado no próximo ano, o evento pretende mostrar à comunidade mundial todas as formas de fazer design ecológico, desdes as mais básicas até as práticas avançadas. Geralmente, a grande convenção aborda temas como eficiência energética, certificação para edifícios, políticas públicas e conservação do potencial hídrico.

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5 de novembro de 2007

O coração da bananeira

Fotografado num fim de tarde, com o sol baixo escondido pelo Maciço da Tijuca, o coração da bananeira decorativa serviu de modelo a uma lente Canon...

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1 de novembro de 2007

Cerco geral

A Petrobras está na mira de governos estaduais e ONGs ambientalistas por se recusar a fornecer diesel com menor teor de enxofre ao mercado. Nesta quinta, representantes das secretarias de Meio Ambiente do estado de São Paulo e de Minas Gerais, acompanhadas por ambientalistas do Greenpeace, estiveram no Conselho de Auto-regulamentação Publicitária (Conar) para entregar um pedido para que a estatal seja processada por “propaganda enganosa”. Segundo a representação, que pode ser lida aqui em O Eco, as peças publicitárias que anunciam o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável não condizem com a realidade.

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1 de novembro de 2007

Sai daí!

Mas ação mais radical contra a Petrobras será o pedido na próxima segunda-feira (dia 05) de que a empresa seja retirada do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Em carta que será entregue à administração da Bovespa, os manifestantes afirmam que as ações da Petrobras devem ser retiradas do ISE no próximo ano pois não há sinalização de que a empresa vai atender seus compromissos ambientais.

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1 de novembro de 2007

Sujeira total

O grupo de entidades que quer processar a Petrobras também já entrou com um pedido de ação civil pública no Ministério Público Federal - com o argumento de que a estatal está descumprindo a Resolução CONAMA 315/2002, que obriga que, até 2009, o diesel distribuído no mercado nacional passe a ter 50 (ppm) partes de enxofre por milhão. Até agora, diz o documento investimentos não estão sendo feitos e a Petrobras só poderá atender as metas em 2013. Até lá, o diesel continuará a ter 500 ppm nas regiões metropolitanas e 2000 ppm em todo o país.

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1 de novembro de 2007

Nada a declarar

Procurada pela reportagem de O Eco, a assessoria de imprensa da Petrobras afirmou que no momento eles não se pronunciarão sobre o tema e que não sabem se haverá uma nota oficial explicando o posicionamento da empresa.

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1 de novembro de 2007

Brasil a fora

O Greenpeace segue na campanha para dar visibilidade nacional ao problema das queimadas na Amazônia. Depois de oito dos seus ativistas terem sido impedidos por madeireiros de levar uma tora de castanheira queimada do Pará para exibir no sul maravilha, a organização realizou eventos em Porto Alegre e Salvador. Nesta quarta, em Salvador, mais de 500 pessoas entraram no abaixo-assinado pelo fim do desmatamento. Sábado, dia 03, é a vez de Manaus receber a exposição itinerante 'Aquecimento global: apague essa idéia'. A mostra acontece no Largo São Sebastião, ao lado do Teatro Amazonas.

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1 de novembro de 2007

Rejeição completa

O pacto firmado entre Ong's no início de outubro para zerar o desmatamento na Amazônia nos próximos sete anos não foi bem visto pelos cientistas. Reportagem do Estado de São Paulo conta que a proposta de criar um fundo com recursos públicos para premiar comunidades e proprietários que deixarem as árvores de pé nada mais é do que uma forma de pagar aqueles que cumprem a lei, uma obrigação de todos. De acordo com Ima Vieira, diretora do Museu Paraense Emílio Goeldi, a iniciativa visa fornecer renda justamente para as pessoas responsáveis pelo desflorestamento histórico. Assinado por importantes organizações, como Greenpeace, Ipam e Conservação Internacional, o pacto necessita de um orçamento de 7 bilhões de reais.

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1 de novembro de 2007

À flor da pele

Um novo sensor para perceber as variações climáticas do planeta foi explicado em detalhes pelo cientista alemão Gerhard Zotz, em uma palestra realizada em São Paulo. A teoria diz que as plantas epífitas são muito vulneráveis ao aquecimento global, já que vivem fixadas nas árvores, e não com raízes no solo. Segundo Zotz, estudos indicam que, provavelmente, a fisiologia desta espécie é alterada antes das demais, o que pode se constituir em um bom indício das mudanças que as estruturas da floresta podem apresentar no futuro. Geralmente habitante dos trópicos, a epífita é muito sensível aos efeitos da umidade e da seca. A notícia é da agência Fapesp.

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1 de novembro de 2007