Mudanças globais em discussão

A divulgação do último relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) no início do ano acordou o mundo para o problema da mudança climática. Ao mesmo tempo, ficou evidente a falta de estudos sobre os impactos locais e regionais dessa mudança, especialmente no hemisfério sul. Esses temas serão discutidos na III Conferência Regional sobre Mudanças Globais: América do Sul, coordenada pelo Instituto de Estudos Avançados da USP. Em São Paulo, de 5 a 8 de novembro.

Por Redação ((o))eco
5 de outubro de 2007

De olho na economia

Pensando em não prejudicar a economia do estado, Minc vai se reunir com as prefeituras do norte fluminense para definir alternativas viáveis que mantenham o fluxo de capital no mesmo nível. Afinal, o Rio de Janeiro está fazendo de tudo para dobrar a sua produção de etanol nos próximos anos.

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5 de outubro de 2007

Atraso

A medida pretende colocar em prática a lei 2049, de autoria do próprio Minc. Em sua redação, foi expressamente proibida a queima de cana no estado. O problema é que a sanção da lei ocorreu em 1992. Ou seja, depois de 15 anos de espera, finalmente a fiscalização vai cumprir o que foi determinado pela Justiça.

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5 de outubro de 2007

Recauchutada ambiental

O governo do Rio sancionou nesta quinta-feira a lei que institui o ICMS Verde, para incentivar municípios a investir em projetos ambientais. E também criou o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que congrega as entidades estaduais de meio ambiente já existentes no estado, como a Fundação Estadual de Engenharia e Meio Ambiente (Feema), Instituto Estadual de Florestas (IEF) e a Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla). O novo instituto terá nove agências regionais e promete contratar mais 245 servidores através de concurso público, coisa que nunca aconteceu na história ambiental do Rio. Boa sorte.

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5 de outubro de 2007

Vistoria em terras públicas

O Incra vai começar a vistoriar uma área de 205 mil hectares no sul e sudeste do Pará na semana que vem para identificação de terras públicas, especialmente na região de São Félix do Xingu. Nesse trabalho, também vão levantar a ocupação da Reserva Indígena Apiterewa e de outras glebas. A intenção é concluir o trabalho até o fim do ano.

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5 de outubro de 2007

As boas práticas

O Conselho Internacional de Mineração e Metais (CIMM), entidade que congrega as 16 maiores companhias do setor em todo mundo, lançou nesta quarta-feira no II Congresso Latino Americano de Áreas Protegidas um guia de boas práticas com relação à biodiversidade. O conjunto de regras prevê que todas as companhias devem fazer estudos detalhados sobre a riqueza natural dos lugares onde estão investindo. Nas palavras da diretora de Meio Ambiente do CIMM, Christine Copley, a ordem é que empresas evitem impactos e respeitem as unidades de conservação estabelecidas.

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4 de outubro de 2007

É pouco

Representantes de ONGs presentes ao lançamento do guia de boas práticas reclamaram que o compromisso de não explorar os sítios da Unesco é pouca coisa. Ao todo os patrimônios naturais são cerca de 180 em todo o planeta. Áreas protegidas existem ao redor de 104 mil.

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4 de outubro de 2007

Não pode mexer

O CIMM conseguiu arrancar de seus associados um compromisso de que nunca irão partir para prospecção e exploração em sítios de patrimônio natural tombados pela Unesco. Entre as empresas estão a Anglo American, Billinton, Rio Tinto e a brasileira Companhia Vale do Rio Doce. Segundo Copley apenas a anglo-holandesa Shell não aderiu ao compromisso. O guia de boas práticas terá uma versão traduzida para o português até o fim do ano na página do CIMM na internet.

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4 de outubro de 2007

Reclamações

O evento do CIMM também se tornou palco para que ambientalistas de diversas partes da América Latina reclamassem dos impactos da atividade minerária no continente. Um estudante chileno afirmou que parques estão sendo reduzidos em seu país, pois a constituição coloca as concessões minerais como algo mais importante que a manutenção das áreas protegidas. Já técnicos da Administração de Parques Nacionais da Argentina afirmaram que diversas minas de ouro estão avançando sobre as zonas de amortecimento e têm contaminado nascentes de água no sopé da Cordilheira dos Andes.

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4 de outubro de 2007

Nome aos bois

O Instituto Ethos sugeriu nesta quarta-feira, durante o lançamento do Pacto pela Valorização da Floresta e pelo Fim do Desmatamento na Amazônia, que seja criada uma Lista Suja do Desmatamento da Amazônia, assim como há uma Lista Suja do Trabalho Escravo, organizada pelo governo federal. Assim seriam mais bem conhecidos os empresários e pessoas que derrubam ilegalmente a floresta.

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4 de outubro de 2007

Redução possível

Segundo o estudo, a definição de metas de redução ano a ano para Mato Grosso deve considerar que mais de 80% das derrubadas no estado são ilegais, mais de 70% do desmate ocorre em áreas de rentabilidade moderada ou baixa para uso agropecuário e as taxas de desmatamento têm apresentado queda expressiva desde 2004. Diante disso, os pesquisadores acham possível reduzir em 75% o desmatamento total nos próximos 10 anos em relação ao desempenho no estado no período entre 1997 e 2006. Se por acaso o plano virar realidade, o estado terá diminuído suas emissões de carbono em 750 milhões de toneladas no período.

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4 de outubro de 2007

Pacto estadual

O Instituto Centro de Vida (ICV) fez uma simulação da aplicação do pacto de desmatamento zero para o estado de Mato Grosso, que emitiu quantidades superiores a um bilhão de toneladas de carbono nos últimos 10 anos devido principalmente às derrubadas e queimadas.

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4 de outubro de 2007