Proteção de verdade

Russel Mittermeier, da Conservation Internacional, destacou a importância das áreas protegidas para conservação, ressaltando que de todas as regiões prioritárias no continente sul-americano apenas 55% estão hoje sob algum regime de proteção – mesmo assim, sem garantias de efetividade. Para ajudar na implementação dessas áreas, sugeriu captação de recursos através de garantias de desmatamento evitado. Segundo ele, três trilhões de dólares poderiam ser angariados só com créditos de carbono.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2007

Em primeiro lugar

A ministra para assuntos ameríndios da Guiana deu o exemplo de que isso funciona em seu país. Disse que lá eles cuidam da natureza criando terras indígenas. Outras categorias de áreas protegidas só são estabelecidas se os indígenas assim quiserem.

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3 de outubro de 2007

No mi gusta

Se desse para escolher um vilão no II Congresso Latino-americano de Áreas protegidas, esse seria o IIRSA, o programa de governos para a integração de infra-estrutura de países da América do Sul. A Conservação Internacional lançou a publicação “Uma tempestade perfeita na Amazônia”, em que sustenta que o IIRSA vai fragmentar ecossistemas na floresta de uma maneira nunca vista. Já a ambientalista Yolanda Kakabadse, famosa por presidir por oito anos a UICN, disse na plenária de Bariloche, que o IIRSA é “horrível”, “um plano amador”.

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3 de outubro de 2007

Não botei fé

Representantes do Ministério do Meio Ambiente brasileiro que circularam no congresso consideraram que o evento não apresentou nada de novo para melhorar a gestão de reservas no continente. Nas palavras da secretária de Biodiversidade e Florestas, Maria Cecília Brito, a agenda da UICN continua promovendo a criação de enormes áreas protegidas sem apresentar soluções para que elas se tornem viáveis. Ela destaca que temas como pagamento por acesso a recursos genéticos ou compensação por serviços ambientais passaram ao largo dos debates em Bariloche. “Criamos já enormes áreas protegidas, e agora? Vamos continuar criando, criando?”

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3 de outubro de 2007

Federalismo para valer

O governo do estado de Québec, no Canadá, acaba de aprovar um imposto sobre carbono. Vai adicionar em torno de um centavo de dólar canadense a cada litro de combustível consumido. Espera levantar CAN$ 200 milhões para financiar seus programas ambientais.

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3 de outubro de 2007

Raios!

No final da tarde de ontem finalmente choveu no noroeste de Mato Grosso. A tempestade de raios e trovões varou a noite e transformou a paisagem. Pena que, quando amanheceu, a fumaça das queimadas continuou sufocando a região.

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3 de outubro de 2007

Conversa mole

A Justiça Federal no Espírito Santo negou liminar que queria suspender a criação da Área de Proteção Ambiental Costa das Algas e do Refúgio de Vida Silvestre de Santa Cruz, na costa do estado. Empresas e pescadores se dizem prejudicados porque nas unidades de conservação não é permitido fazer o transporte marítimo de madeira da empresa Aracruz Celulose, prospecção de petróleo nem pescaria. A Justiça demonstrou que isso é muito pouco para questionar a legitimidade das áreas e não caiu nessa conversa mole.

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3 de outubro de 2007

Aves da Amazônia

O fotógrafo e observador de aves Edson Endrigo lança nesta quinta-feira em São Paulo seu mais novo título: “Aves da Amazônia”. O evento acontecerá a partir das 19h30 na Livraria Cultura do Shopping Villa-Lobos. Para quem não puder comparecer, Edson está aceitando pedidos no seu site, www.avesfoto.com.br.

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3 de outubro de 2007

Fogo na serra

Brigadistas das unidades de conservação federais de Mato Grosso voltaram a se mobilizar para combater grandes incêndios florestais em uma única área. Desta vez quem arde é a Estação Ecológica Serra das Araras, na borda norte do Pantanal. Ainda não se sabe a extensão dos danos ambientais.

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3 de outubro de 2007

Melhor que nada

Pode ser um grande avanço, ou apenas uma jogada de marketing político. Mas o que importa é que o SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto, da prefeitura de Guarulhos, anunciou intenção de tratar o esgoto do município, que não é pouco. Guarulhos, na grande São Paulo, é a segunda maior poluidora do rio Tietê. Depois de acaloradas discussões entre a prefeitura e o governo paulista, ficou acertado que o esgoto dos bairros de Guarulhos será direcionado a uma estação de tratamento da companhia estadual responsável, a Sabesp. Se houver grana, as obras levarão quatro anos, e só alcançarão cerca de 20% dos moradores da cidade.

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3 de outubro de 2007

Baixo estímulo

O Brasil gasta muito pouco em recursos para o patrocínio de políticas públicas de ciência. A constatação foi possível depois que o próprio governo nacional divulgou um estudo que mostra o valor total investido em projetos na Antártica entre 1983 e 2005: 'míseros' 25 milhões de reais para 540 trabalhos. Apesar de ser um documento inicial, que estará completo dentro de seis meses, já dá para sentir o baixo estímulo da pátria tupiniquim para as pesquisas no campo. Notícia da Folha de São Paulo explica que, caso seja feita uma divisão anual, cada programa recebeu pouco mais de dois mil reais para todo o desenvolvimento do trabalho. A comparação com outras nações dá a dimensão exata do quanto o patrocínio brasileiro é pequeno. Só os chineses, por exemplo, aplicam 11 milhões de reais por ano em ciência.

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3 de outubro de 2007

Carro do século XXI

Durante entrevista para a Reuters em um evento sobre ecologia realizado pela agência em Tóquio, o chefe do departamento ambiental da Associação de Fabricantes de Carros Japoneses, Minoru Taniguchi, disse saber que o modelo atual de manufatura não vai durar muito. Segundo ele, o principal ponto necessário para combater a poluição e emissão de gases estufa causadas pelos automóveis é romper a atual barreira tecnológica da bateria. Espera-se que, em poucos anos, o número total de carros nas ruas pule de 700 milhões para 1,4 bilhões. E isto só será possível caso sejam desenvolvidas técnicas eficazes para proteger a natureza. Por isso, grandes produtores já testam as baterias movidas a partículas de lítio, que seriam mais adaptáveis aos veículos híbridos.

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3 de outubro de 2007