Em cifras

Se cada tonelada de carbono for comercializada a 10 reais, por exemplo, essa redução renderia a Mato Grosso 750 milhões de reais a cada 12 meses. Mas para concretizar o feito, a secretaria de meio ambiente do estado vai ter que se mexer e gastar cerca de 6,5 milhões de reais por ano a mais do que seu orçamento atual dispõe só para se adequar à proposta. Só em equipamentos e veículos para deixar sua estrutura física tininda, outros 1,5 milhões deverão ser gastos.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2007

Transparência zero

O Ministério Público Federal em São Paulo recomendou que seja suspensa a audiência pública sobre a construção da Central de Tratamento de Resíduos Leste, cotado para substituir o aterro São João, na zona leste da capital paulista. O evento está previsto para o dia 9 de outubro e o MPF questiona a pouca publicidade dada ao estudo de impacto ambiental do empreendimento. Segundo a procuradoria, o documento não pode ser baixado na internet nem copiado para consulta, o que impede que a população tenha condições de conhecer o projeto.

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4 de outubro de 2007

Floresta de palmáceas

Passou sorrateiramente pelo Senado o projeto de lei do senador Flexa Ribeiro (PSDB/PA) que quer alterar um importante item do Código Florestal. O texto diz que será permitida “reposição florestal e a recomposição da reserva legal mediante o plantio de palmáceas em áreas alteradas”. Ele foi retirado da pauta temporariamente para debates e nos próximos dias deve chegar à Comissão de Meio Ambiente da Câmara.

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4 de outubro de 2007

Cana na arqueologia

A Associação Bacelarense de Proteção ao Meio Ambiente denunciou ao Ibama que o grupo alcooleiro João Santos tem devastado ilegalmente mata nativa e ameaça destruir sítios arqueológicos no Maranhão para ampliar sua plantação de cana-de-açúcar e instalar uma barragem. O grupo já tem dezenas de denúncias por derrubadas irregulares nas costas na mesma região. Um parecer técnico da Universidade Federal do Maranhão atesta que a região de Duque Bacelar, caracterizada por abrigar Cerrado com palmeiras de babaçu, deve ser protegida para pesquisa na área de geologia.

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4 de outubro de 2007

De graça

O Ministério do Meio Ambiente decidiu suspender a cobrança de ingressos para o Parque Nacional de Brasília por 90 dias. Não é abundância de arrecadação nem bondade do governo. É que terminou o contrato de fornecimento de mão-de-obra para os operadores de bilheteria e o ministério não providenciou ainda uma nova licitação.

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4 de outubro de 2007

Reivindicação

O Ibama cogita iniciar um processo para transformar a área em Monumento Natural, algo há 12 anos reivindicado pela associação que, sozinha, já identificou pelo menos sete sítios arqueológicos cobertos por mata nativa em bom estado de conservação. A intenção é criar o Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Maranhão. O governo estadual prefere criar uma Área de Proteção Ambiental no local.

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4 de outubro de 2007

Guinada

O governo criou hoje um grupo de trabalho para tentar integrar as entidades formadoras do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) ao Portal de Gestão Florestal, que concentra informações sobre controle e transporte de produtos florestais. Esse grupo de trabalho tem 120 dias para concluir suas atividades.

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4 de outubro de 2007

Primeiro de muitos

Foi um sucesso o primeiro leilão público à vista de créditos de carbono promovido no planeta. E a prefeitura de São Paulo teve um bom lucro com a novidade através da Bolsa de Mercadorias e Futuros. À venda, estavam 1,6 milhões de toneladas de metano que não foram emitidas pelo Aterro Sanitário Bandeirantes, em Perus. O banco Fortis Bank NV/SA, da Holanda, pagou 34 milhões de reais pelo total de lançamento de gases estufa evitado, valor que será investido em projetos para melhorar a qualidade urbana e ambiental da região. O mercado, criado pelo Protocolo de Quioto há dez anos, finalmente parece começar a ganhar forma para o governo nacional. A notícia é do Estado de São Paulo.

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4 de outubro de 2007

Na estrada

Dez cidades norte-americanas vão receber uma visita inusitada este mês. É que a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) lançou, nesta quarta-feira, uma campanha para a troca de lâmpadas incandescentes pelas fosforescentes. Para tanto, um ônibus chamado “Change-a-light, Change-the-world” vai pegar a estrada e propor a troca de, pelo menos, um ponto de luz em cada residência do país. De acordo com a Reuters, cada lâmpada eficiente gera 75% de energia a menos e dura, em média, dez vezes mais do que as tradicionais.

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4 de outubro de 2007

Futuro triste

O urso polar sempre foi descrito como uma das espécies mais ameaçadas do planeta pelas mudanças climáticas. Agora, dois biólogos explicaram pelo menos dois motivos para isso. Reportagem do The New York Times conta que, com o degelo acelerado, o animal pode seguir dois caminhos. O primeiro, mais leve, indica que, depois de enfrentar um cenário de poucos alimentos, a população pode ficar cada vez mais fraca, o que dificultaria a sua capacidade de reprodução. Já o segundo é ainda mais sombrio. Steven C. Amstrup, do United States Geological Survey, alerta que, caso venham novas temporadas quentes como a última, o risco de colapso total é grande.

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4 de outubro de 2007

Nova categoria

Para tornar a revisão menos traumática, aumentam no Congresso os apoiadores a uma idéia de que a UICN, uma organização tradicionalmente preservacionista, crie em seu sistema de classificação uma nova categoria de área protegida. Além dos parques nacionais e reservas ecológicas, que não prevêem a presença humana, a UICN vai considerar o surgimento da reserva indígena natural, uma mistura de parque com terra indígena. O tema será debatido no Congresso Mundial da UICN, marcado para ocorrer em 2008 na Espanha.

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3 de outubro de 2007

Revisão geral

O II Congresso Latino Americano de Parques Nacionais e outras Áreas Protegidas, que ocorre desde o último dia 1º de outubro em Bariloche, Argentina, apresentou nesta quarta o primeiro esboço de sua declaração final. Não há grandes passos nas estratégias de conservação. Há sim um ponto bastante polêmico: a União Mundial para a Conservação da Natureza (UICN), principal organizadora do congresso, resolveu apoiar a proposta dos povos indígenas de que áreas protegidas criadas sem consulta em terras antes ocupadas por estas populações passem por um processo de revisão com o objetivo de desfazer o que já foi feito.

Por Redação ((o))eco
3 de outubro de 2007