Dossiê florestal

Livro interativo reune argumentos e depoimentos que valorizam a importância das florestas nas negociações climáticas. O download é grátis.

Por Redação ((o))eco
22 de outubro de 2009

46 dias – Ajuste o seu ânimo à burocracia da ONU

Nestes últimos dias não foram poucas as pessoas que indicaram que a conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Copenhague vai ser bem menos ambiciosa do que gostariam as organizações ambientais. O secretário-executivo da Convenção do Clima, Yvo de Boer, jogou um enorme balde de água fria em entrevista ao New York Times alegando que não haverá tempo suficiente para criar todo um novo acordo que abrigue as metas de redução dos gases de efeito estufa. Significaria isso que os diplomatas resolveram deixar o planeta assar no forno das mudanças climáticas? Não exatamente. As delegações de todos os países de alguma forma já colocaram na mesa as metas que podem assumir. O Brasil (quem diria) vai aparecer com as suas em breve. Obviamente o tamanho das metas continua sendo a questão central das negociações. Mas para chegar até lá é que está o problema. Antes de que se entre na discussão dos números, o que está mesmo colocando uma nuvem preta sobre Copenhague, é a estrutura política que vai reger as novas metas. Os países desenvolvidos , liderados pela União Européia, resolveram defender todo um novo acordo, ou seja, tudo que existia dentro do Protocolo de Kyoto deixaria de existir depois de 2012, ou na melhor das hipóteses, algumas das decisões seriam transferidas para este novo acordo. “Para ser mais coerente, acho que  faz sentido ter apenas um acordo que junte todas as maiores economicas do planeta”, defende o analista do Pew Center on Global Climate Change, Elliot Diringer. Isso no entanto não é o que pensam as nações emergentes, que sempre defenderam a negociação de Copenhague em dois trilhos. Ou seja uma conversa sempre dentro do Protocolo de Kyoto, e outra fora, na Convenção da ONU, onde no caso se estabeleceriam novos mecanismos, como a compensação por desmatamento evitado. Pergunto a Diringer, se isso não vai acabar travando o acordo de Copenhague. Ele diz que a questão é que talvez essa nova estrutura política seja o próprio resultado de Copenhague. O detalhamento das metas só virá mesmo depois. Mas isso não é muito pouco para COPENHAGUE? “Eu nunca esperei muito mesmo”, diz o analista. Leia carta com propostas do Pew Center for Climate Change para a COP 15

Por Gustavo Faleiros
21 de outubro de 2009

O boi continua pirata

Aval federal para criação de gado em unidade de conservação provoca resposta do Ibama. Mas moradores insistem na redução de 70% da área da Floresta Nacional do Jamanxim (PA).

Por Andreia Fanzeres
21 de outubro de 2009

Plataforma de rastreabilidade

Brasil desenvolve plataforma para rastrear origem e destino de carnes que inclui diversos softwares em uma base comum. Basta digitar código de barras da embalagem para obter todas as informações do produto.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2009

Muito além do carbono

No Congresso Mundial de Florestas, conservacionistas apoiam a adoção do REDD nas negociações do clima, mas alertam que também é preciso cuidar da fauna silvestre.

Por Redação ((o))eco
20 de outubro de 2009

48 dias – Mapeando as emissões. E as responsabilidades

 A reunião de Copenhague não aconteceria se há 17 anos atrás não tivesse ocorrido a Rio 92. Foi ali, na cúpula de meio ambiente e desenvolvimento da ONU, que diversos países decidiram criar uma Convenção sobre Mudanças Climáticas. O nascimento deste painel  dentro das Nações Unidas foi guiado por um lema que até hoje persiste 'Responsabilidades comuns, porém diferenciadas'. Trocando em miúdos, isso significa que os países que ao longo dos anos emitiram maior quantidade de gases estufa na atmosfera devem assumir maior carga de ações para combater o problema do aquecimento global. O mapa abaixo, produzido pelo World Mapper, reproduz os dados que estão por trás desta discussão diplomática. Os países mais gordinhos são aqueles que mais emitem.

Por Gustavo Faleiros
19 de outubro de 2009

Gado ilegal autorizado

Juízes federais no Pará autorizam criação de gado dentro da Floresta Nacional do Jamanxim. Com isso, desmoralizam operação Boi Pirata do Ibama na unidade de conservação.

Por Redação ((o))eco
19 de outubro de 2009

Área protegida pede socorro

Ìndios da Terra Indígena Kayabi, gigante que protege um milhão de hectares de Amazônia, apelam para conclusão de demarcação. Desmatamento e licenciamento de hidrelétricas correm soltos.

Por Redação ((o))eco
19 de outubro de 2009