Atraso no decreto atlântico
Regulamentação da Lei da Mata Atlântica está atrasada há mais de dois anos. Texto percorre escaninhos de cinco ministérios. Expectativa do MMA é de que seja publicado em novembro. →
Regulamentação da Lei da Mata Atlântica está atrasada há mais de dois anos. Texto percorre escaninhos de cinco ministérios. Expectativa do MMA é de que seja publicado em novembro. →
Na cadeia natural de alimentação, várias espécies desenvolveram técnicas bem particulares para caçar e se perpetuar. Algumas aves de rapina, por exemplo, agarram tartarugas e outros animais de casco e os lançam ao chão desde as alturas. Assim, sua carapaça se rompe, facilitando o acesso à carne. Enquanto isso, essa águia gigante norte-americana sabe que enfrentar um cabrito não é tarefa fácil. Por isso, ataca e lança sua vítima montanha abaixo. Após o abate, o corpo é carregado com mais facilidade. As imagens perdoam a narração. →
A edição de setembro-outubro da revista Retrato do Brasil traz uma extensa reportagem que revela a história da família Maggi nos negócios de soja, na dominação dos mercados da commodity em Mato Grosso e no seu envolvimento na política. São 10 páginas, ilustradas com fotos antigas da família. A leitura vale a pena para entender a que preço os Maggi construíram seu império. →
A Serra do Amolar, no Pantanal, voltou a queimar. Segundo as primeiras informações, um raio teria caído na área da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Penha, administrada pela Ecotrópica, no último domingo. A região ainda está bastante seca e sofre as consequências do incêndio que arrasou com 25 mil hectares entre 12 de setembro e 2 de outubro deste ano. →
Falando em fogo, nem a aproximação de novembro está representando grandes alívios para outras áreas protegidas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Mato Grosso ainda lidera o ranking das queimadas, com 1.096 focos, seguido pelo Pará e Minas Gerais. O país registra ao todo 4.358 focos de calor. →
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) não aceitou os argumentos da Votorantim para que seja interrompido o processo penal que a empresa responde por poluir o ar com óxido de zinco e a água com gases danosos, entre 1986 e 2004 em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio. Os advogados alegam que o processo não é cabível nos termos atuais porque o delito começou antes da vigência da lei de crimes ambientais, instituida em 1998. →
A Caatinga é exclusivamente brasileira, não é registrada em nenhum país vizinho ou fora do Continente. Apesar disso, de ser lar de 28 milhões de pesssoas e de cobrir cerca de 850 mil quilômetros quadrados do Brasil (11% do território), o bioma é o menos estudado entre seus pares. No entanto, as pesquisas já feitas apontam mais de 900 tipos de plantas, quase 150 mamíferos e mais de 500 aves. Que fartura! Pois, hoje Ministério do Meio Ambiente e a ong The Nature Conservancy lançaram um mapa com as áreas protegidas e terras indígenas que hoje cobrem apenas 7% da região e apertaram as mãos prometendo mais estudos voltado à implementação de novas unidades de conservação. Segundo o ministro Carlos Minc, uma lista de prioridades para o bioma será enviada à Presidência da República. Quem quiser conferir o mapa de áreas protegidas e terras indígenas na Caatinga, basta clicar aqui (~4,7Mb/PDF). →
O presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Rômulo Mello, disse hoje que a minuta do novo decreto que regulará a proteção e uso das cerca de cem mil cavernas brasileiras etá praticamente fechada entre ministérios do Meio Ambiente e das Minas e Energia e Casa Civil. O debate governista se concentra na proteção às cavidades de relevância média, já que espeleólogos, biólogos e outros pesquisadores apontam o texto como ameaçador a oito entre dez lapas nacionais. A legislação anterior, de 1990, na teoria, bloqueava o acesso a toda e qualquer cavernas; na prática, essas formações era livremente destruídas país afora, pela agricultura, empreendimentos energéticos e mineração. "Havia movimento para simplesmente suspender a lei anterior. Se a nova minuta sair do jeito que foi acertada, será melhor do que antes. Pois o uso das cavernas estará vinculado ao licenciamento, com participação de todos os órgãos ambientais", disse Mello. →
A WWF acaba de lançar seu relatório anual Planeta Vivo, com informações atualizadas sobre a saúde da natureza global. Através de índices temáticos criados para monitorar o estado da biodiversidade, a ONG mostra, por exemplo, que nos últimos 35 anos a biodiversidade no mundo reduziu a um terço. A degradação provocada pelos homens atualmente extrapola em 30% a capacidade da Terra em se regenerar. Ainda segundo a WWF, se o consumo humano sobre os recuros do planeta continuarem no mesmo ritmo, por volta do ano de 2030 nós precisaremos do equivalente a duas Terras para manter nosso estilo de vida. →
Desde meados dos anos 70, o índice de espécies terrestres revela diminuição de 33% nas populações de vertebrados até 2005. Boa parte dessa redução ocorreu nas zonas tropicais. No mesmo período, o índice de espécies marinhas mostra que o declínio foi de 14% em virtude da pesca predatória, poluição e aumento da temperatura dos oceanos. Outro estudo diz que 40% dos mares do mundo estão criticamente impactados por atividades humanas. Nos rios e corpos de água doce a queda de espécies foi de 35%, sendo que se estima para as áreas úmidas que esse percentual chegue a 50%. O relatório ainda apresenta índices separados por ambientes geográficos e grupos de animais. Todos eles desanimadores. Para conferir na íntegra o estudo de 48 páginas, basta clicar aqui. →