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Nada do que foi será…

A Tsunami é uma dolorosa lição para aprendermos a agir de forma preventiva, respeitando as forças da natureza e regulando a ocupação de áreas de risco.

4 de janeiro de 2005 · 20 anos atrás
  • Paulo Bessa

    Professor Adjunto de Direito Ambiental da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)

O Sul da Ásia e a costa oriental da África foram impactados, em 26 de dezembro, por um fenômeno natural conhecido como Tsunami (palavra japonesa que significa onda solitária). O número de mortos decorrentes da Tsunami é incalculável, as vítimas não fatais e os danos materiais, igualmente, são incalculáveis.

Em poucas palavras, a Tsunami é o resultado de um forte abalo sísmico no fundo do mar, gerando um enorme buraco que movimenta enormes massas de água em direção ao continente. Embora raro, ela é um fenômeno que já deixou profundas marcas na humanidade. Em Lisboa, por exemplo, houve uma Tsunami que acompanhou o terremoto de 1° de novembro de 1755, cujas ondas chegaram a atingir alturas de 5 a 12 metros, causando mais vítimas do que o próprio terremoto. Nos últimos 12 anos foram registrados algumas Tsunamis importantes, conforme demonstra o quadro abaixo (1).

(2) http://pt.wikipedia.org/wiki/Terremoto_do_%C3%8Dndico_de_2004

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