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Ao desejar saúde, deseje áreas protegidas

Não seria interessante se as políticas públicas de saúde incorporassem atividades em ambientes naturais como parte da promoção da saúde ou da prevenção de doenças?

27 de janeiro de 2020 · 5 anos atrás
  • Cláudio C. Maretti

    Especialista em áreas protegidas de experiência internacional; pós-doutorando sobre conservação colaborativa na USP; consultor e voluntário.

Visitante aprecia a paisagem do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Contato com a natureza reduz estresse e melhora bem-estar. Foto: Antonio Sergio Barbosa da Silva/Wikipédia.

As áreas protegidas são o melhor instrumento que a humanidade já criou para conservação da natureza. E para permitir o acesso pela sociedade a essa natureza. A isso se associam os múltiplos benefícios das áreas protegidas, inclusive a relação com a saúde. E isso é particularmente importante para as crianças, os jovens, os idosos e as classes economicamente menos favorecidas.

Visitar uma área protegida – ou, em particular, uma unidade de conservação, como é o caso de parques nacionais, áreas de proteção ambiental, reservas extrativistas e outras categorias – já é em si muito bom. Simplesmente ver as paisagens, fazer uma caminhada, muitas vezes no meio de bosque, noutras vezes apreciando outros ecossistemas como rios ou o mar, mergulhar, sentir a sensação de liberdade, acampar com a família, fazer uma aventura segura com os amigos, conhecer mais dos ecossistemas, das espécies, da biodiversidade… tudo isso são atividades muito interessantes e positivas para qualidade de vida. Sobretudo por conta das relações entre as pessoas e a natureza. Mas, se a visitação for feita com particular interesse na qualidade de vida, ela pode também trazer ainda mais benefícios associados à saúde física e mental.

As relações entre a natureza (e as áreas protegidas que a protegem) e a saúde, são muito mais amplas. Associam-se, por exemplo, à biodiversidade como fonte para pesquisas de medicamentos, ao cuidado com o abastecimento de água e às importantíssimas questões ligadas à grande mudança climática. Sobre isso, podemos mencionar que a natureza, por meio da mitigação as emissões, obtida com a redução da conversão de ecossistemas (ou desmatamento), e da adaptação baseada nos ecossistemas reduz os riscos dos eventos climáticos mais drásticos e, sobretudo, reduz os seus impactos em nossas sociedade e economia e na ecologia. Isso resulta em menor número de mortos, feridos e prejudicados, econômica e moralmente, com os desastres. E, portanto, tem relação direta com indicadores de saúde coletiva.

No entanto, neste texto, queremos focar mais nas oportunidades que as áreas verdes, naturais e protegidas oferecem para melhoria da qualidade de vida, sobretudo em sociedades cada vez mais urbanas e em contextos socioculturais que infelizmente promovem o nosso afastamento da natureza.

A biodiverdade é uma das fontes das pesquisas de novos medicamentos. Foto: Steve Buissinne/Pixabay.

Vem sendo cada vez mais demonstrado que a natureza contribui para saúde das pessoas e de seus coletivos, tanto para a saúde mental, como para a física (se e quando essa separação faça sentido). Há uma relação clara entre elas, natureza e saúde, detectada por vários artigos científicos, por revisões sistemáticas (de muitas outras publicações científicas) e por relatórios. Esses documentos demonstram a melhor qualidade de vida e condições de saúde quando há relações ou proximidade com a natureza. Há algumas polemicas específicas, mas a tendência geral confirma essa relação como positiva para as pessoas e os grupos sociais. Por decorrência disso, ocorrem (ou deveriam ocorrer) promoções de instituições, responsáveis tanto por saúde, como por áreas protegidas, no sentido de aumentar a frequência e a permanência das pessoas com a natureza, ou um contato mais direto com ela.

Essa relação entre sociedade e natureza pode ser dar de múltiplas formas, desde uma criança brincar no quintal, com plantas e árvores, até uma cidade ter melhores qualidade de vida e de saúde porque tem boa quantidade de áreas verdes e áreas protegidas no seu interior ou nas proximidades. A vida é melhor em função da proximidade com unidades de conservação. Isso passa pelos quintais não pavimentados, pela arborização das ruas, pelas praças e parques urbanos (muitas vezes planejados e geridos sem muita atenção a espécies nativas ou à biodiversidade).

A presença do verde, com a vegetação que o compõe, e às vezes do azul, com rios e lagos, já é um indicador importante de saúde e qualidade de vida. No entanto, também há algumas indicações no sentido de que, quanto mais houver biodiversidade, quanto mais as áreas forem amplas, maiores, quanto mais houver a sensação de natureza, de vida silvestre, melhores são os resultados. Nas cidades também há que se considerar a importância da qualidade da água e do ar, que são sensivelmente melhores quando contam com a proteção da natureza.

Como as áreas protegidas, – e as unidades de conservação em especial – são muitas vezes organizadas (ou deveriam ser) para facilitar a visitação e o acesso, elas também permitem que essas possibilidades, de lazer, aprendizado ou outras, sejam mais bem aproveitadas. Em sistemas bem geridos, elas podem ser os melhores instrumentos para esse acesso aos benefícios da natureza, inclusive da saúde.

A relação entre saúde e o uso de áreas verdes é maior do que pensa o senso comum. Foto: Renata Hille/Pixabay.

Os estudos demonstram que a relação é mais forte e mais direta para prevenção ou redução do stress e, portanto, das doenças e da perda de qualidade de vida a isso associadas. Mas também há efeitos muito positivos ligados a integração de pessoas com deficiência com a natureza. Isso é demostrado em casos que contam com a presença de animais, mas também válido para a imersão na natureza. Essa relação com a natureza também apresenta bons resultados na recuperação de doentes. E há pesquisas demostrando que a há um fortalecimento da imunidade, um fortalecimento da capacidade do organismo de resistir a doenças. Ainda em caráter inicial, já se aventou a possibilidade de isso ser importante ao evitar doenças graves, como câncer.

Com mais tradição, essa relação vem sendo estabelecida pelos chamados ‘banhos de floresta’, como no caso do Japão. Há várias décadas (cerca de 40 anos) que instituições do Japão promovem a visitação das unidades de conservação e outras áreas protegidas, com observação, caminhadas, presença em áreas de floresta, como instrumento de promoção da saúde. Os banhos de floresta veem sendo acompanhados por pesquisas sobre a saúde, pelo menos com monitoramento de indicadores clínicos associados ao stress. As pesquisas vêm mostrando que a presença e alguma atividade na floresta melhora esses indicadores. As recomendações são no sentido de concentrar a atenção no meio natural, possivelmente alguma atividade leve, mas buscar atenção para a interação com esse meio. Além da postura pessoal, algumas pesquisas sugerem que os benefícios estariam associados com a presença de elementos bioquímicos (fitoncidas) provenientes das árvores, que de alguma forma conectam conosco e estimulam o benefício à saúde.

Obviamente, se pode também fazer várias atividades nas áreas naturais e florestas, como esportes e meditação, entre outras, o que pode melhorar o aproveitamento para os interesses específicos a isso relacionados, mesmo sem relação direta com os banhos de floresta.

As estruturas para o banho de floresta no Japão têm sido organizadas no sentido de se ter boas condições de recebimento dos visitantes para esse fim, inclusive uma espécie de certificação com esse interesse específico. E há também padrões para as atividades e para as orientações da visita com banho de floresta.

“Não seria muito interessante que um dia nos pudéssemos ter o nosso sistema de saúde com médicos receitando a presença na natureza, caminhadas, meditação ou simplesmente a observação da natureza?”.

Ou seja, um dos argumentos para, como sociedade, decidirmos proteger remanescentes de ambientes naturais e mantê-los como um patrimônio comum é o poder de cura que esses espaços oferecem para os males modernos dos quais padecemos.

Não seria muito interessante que um dia nos pudéssemos ter o nosso sistema de saúde com médicos receitando a presença na natureza, caminhadas, meditação ou simplesmente a observação da natureza? Da mesma forma que eles já recomendam uma boa alimentação, atividade física e outros tipos de ações e condições que colaboram para prevenção de doenças e no tratamento e melhoria dos doentes? (Indo além da recomendação de uma medicação ou de uma cirurgia, por exemplo.)

Há outras iniciativas, como as que têm procurado associar as políticas públicas e os sistemas de áreas protegidas com as de saúde. A experiência pioneira que nós conhecemos foi do Estado de Victoria, na Austrália. Essa iniciativa também se aprofundou na análise da relação entre saúde e áreas protegidas por meio da avaliação de artigos científicos. E desenvolveu um conjunto de orientações para políticas públicas para essa integração. Com adaptações, vários outros países têm seguido essa ideia, entre eles podemos citar país da América do Norte, da Europa, da América Latina. Alguns de forma mais desenvolvida, outros ainda de forma inicial. Tem havido inclusive engajamento da UICN (União Internacional pela Conservação da Natureza) nesse sentido.

Não seria muito interessante que pudesse chegar o dia em que as políticas públicas de saúde incorporassem atividades em ambientes naturais como parte da promoção da saúde ou da prevenção de doenças?

Há também estudos demostrando que a qualidade de vida para populações locais, comunidades tradicionais e setores sociais mais carentes, pode ser significativamente melhor quando há proximidade das áreas protegidas. Isso, muitas vezes, se dá em função de renda, ou da sua complementação, associada ao turismo nessas áreas protegidas. Às vezes em associação com a possibilidade de acesso aos recursos naturais ou da produção sustentável a partir dos ecossistemas e dos recursos naturais. É cientificamente demonstrado que é melhor a qualidade de vida quando essas comunidades estão mais próximas das áreas protegidas, em especial em indicadores como o de crescimento de crianças.

Parque Nacional da Chapada Diamantina. Foto: Guilherme Imbassahy/Wikiparques.

Há um conjunto de iniciativas no Brasil, buscando promover ou demonstrar a relação entre saúde e natureza, em particular com as áreas protegidas.

Podemos indicar, por exemplo, o Instituto Alana e o seu programa Criança e Natureza, que tem chamado a atenção da sociedade brasileira para o ‘transtorno do déficit de natureza’ nas crianças. Além de debates, seminários, palestras etc., também desenvolve publicações e artigos que relacionam a relação de mão dupla entre a saúde das crianças e a saúde da natureza.  Destaque para uma cartilha que visa incentivar o uso das áreas protegidas por famílias, especialmente através do camping.  Além da saúde, acampar na natureza com a família é talvez uma das melhores formas de fortalecer as relações interpessoais. Ter tempo e atenção ao outro, a simples presença conjunta, entre pais e filhos, e outros parentes e amigos, num espaço natural (sem distrações como as múltiplas telas e o trabalho), favorece o diálogo e a interação direta. Os estímulos que a natureza oferece e o desafio de acampar, sair fora do cotidiano, fortalecem as relações entre as pessoas e destas com o mundo natural.

Outra iniciativa é da Fundação Grupo Boticário de Proteção da Natureza, que promove, entre outras coisas, os congressos brasileiros de unidades de conservação e procura trazer especialistas internacionais para dar palestras e falar sobre a relação entre saúde e natureza, especialmente entre saúde e unidades de conservação.

Há poucos anos, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) desenvolveu rodas de conversa com vários setores da sociedade no sentido de divulgar as áreas protegidas, estimular ou recolher o interesse desses grupos sociais nelas, para pensar, discutir, sugerir, estimular ou promover ações que fortaleçam essas relações. Isso foi feito, por exemplo, com grupos religiosos, com organizações da sociedade civil, com fotógrafos de natureza, com grupos associados ao turismo etc. Mas também em debate sobre saúde e natureza, saúde e unidades de conservação. A partir deste debate houve uma iniciativa conjunta entre o ICMBio, o Instituto Brasileiro de Ecopsicologia (IEB) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no sentido de construir um projeto. Esse projeto e algumas pessoas que estão ligadas a essa iniciativa defendem um sistema de divulgação, capacitação, padronização e reconhecimento ou certificação de instrutores, de organizações, e de locais, ou áreas protegidas, que estão adequados para promover o banho de floresta.

“(…) é nosso direito e dever zelar e defender a conservação da natureza e a qualidade do meio ambiente”.

Essas iniciativas são feitas no sentido de organizar interessados, de promover a ideia e de buscar possibilidades. Nesse sentido, os autores deste texto também já apresentaram palestras a respeito, convidados ou em parceria com as instituições aqui mencionadas e outras.

Um movimento global nascente – composto por pais, educadores, pesquisadores, conservacionistas e profissionais da saúde – advoga que o acesso universal e equitativo à natureza é fundamental tanto para a nossa humanidade quanto para o futuro da vida na Terra. É, portanto, um direito humano e fundamental. Vamos trabalhar juntos para fortalecê-lo no Brasil?

O fato é que as áreas protegidas, além de ser o melhor instrumento para conservação da natureza, são também melhor instrumento para permitir o acesso da sociedade a essa natureza e aos benefícios que advêm da natureza e dessa relação sociedade-natureza.

Mas áreas protegidas precisam ser mais bem divulgadas, mais bem promovidas e estarem mais abertas para a sociedade brasileira – sempre cuidando de evitar impactos significativos. É preciso abrir mais a gestão das unidades de conservação para participação e o envolvimento da sociedade, através de múltiplas possibilidades, como a visitação, atividades de monitoramento da biodiversidade de forma participativa, atividades associadas ao voluntariado, o uso sustentável dos recursos naturais nas categorias onde isso é adequado. Então, essa frente da visitação, da utilização das obras protegidas, com objetivos de saúde, vem complementar esse conjunto.

As áreas naturais protegidas, especialmente aquelas de maior extensão, ainda guardam em si um valor muito significativo, identificado por alguns promotores de movimentos conservacionistas, incluindo David Thoreau, John Muir e Aldo Leopold: são os locais para uma das mais importantes experiências humanas, qual seja, o encontro com o selvagem, o indomável, o desconhecido. A grande maioria da população que vive em grandes centros urbanos não tem mais um conceito de vida silvestre baseado em experiências pessoais. Para muitos, a natureza selvagem é apenas um conceito abstrato ou um lugar inacessível (exceto via documentários, filmes etc.).

“A grande maioria da população que vive em grandes centros urbanos não tem mais um conceito de vida silvestre baseado em experiências pessoais. Para muitos, a natureza selvagem é apenas um conceito abstrato ou um lugar inacessível”.

A sociedade tem direito à natureza e aos seus benefícios. Para isso ela deve exigir que Estado, através dos seus vários níveis (federal, estadual e municipal) se organize para conservar a natureza e para facilitar esse acesso e usufruto desses benefícios. Esse direito da sociedade deve ser visto, não só pensando nas grandes políticas e estruturas nacionais ou estaduais, mas também em relação com áreas municipais e as áreas privadas, algumas das quais muitas vezes estão mais próximas de nós, da sociedade.

Mas diz a Constituição Brasileira que é nosso direito e dever zelar e defender a conservação da natureza e a qualidade do meio ambiente. E é do nosso interesse a nossa organização para construir e implementar propostas –através de iniciativas de governos locais, estaduais e nacionais, de privados e comunitárias– no sentido de conservar a natureza e permitir o nosso acesso a ela. Alguns exemplos disso são as parcerias entre unidades de conservação e organizações da sociedade civil, ou grupos de voluntários que se organizam para sinalizar acessos a trilhas e ajudar na implementação da visitação, entre muitos outros casos.

Considerando que a natureza é um benefício para todos e que é um direito da sociedade, quanto mais atuamos nesse sentido, mais também colaboramos para redução das desigualdades sociais, econômicas e de qualidade de vida. (Ainda que, às vezes, o esforço de aumento do verde possa vir associado com a gentrificação e o não benefício dos mais necessitados, implicando na necessidade de políticas mais integradas entre os aspectos sociais, ambientais e urbanísticos.)

Mas é notório que algumas atividades como por exemplo montanhismo, ciclismo e mesmo as caminhadas, predominam em classes médias e altas. Alguns diriam que, talvez, é porque esses setores têm algumas das necessidades básicas já resolvidas; outros diriam que é porque há melhor instrução para certos grupos para conhecer essas oportunidades, saber dos seus benefícios à saúde e usufruir delas. O fato é que a sociedade vai criando barreiras, entraves, isolamentos que dificultam usar esses benefícios para essas camadas mais carentes. Isso muitas vezes vem por dificuldades econômicas, outras vezes vem por desenvolvimento de culturas recentes associadas e acostumados com a precariedade.

Assim, é nosso dever, portanto, exigir dos governos, mas também, como sociedade, construir alternativas para permitir esses acessos a esses benefícios que a natureza nos traz. Buscar melhores condições de saúde. É do nosso interesse termos qualidade de vida melhores. E que as áreas protegidas possam também desempenhar uma função de justiça social.

Nós nos dedicamos, inclusive voluntariamente, a promover essas melhores condições de qualidade de vida e saúde. E você?

 

PS: O texto apresentado para O Eco é a versão mais sintética e simples. Aos interessados em aprofundar um pouco mais no tema, há uma versão com notas (postada no ResearchGate, link aqui). Nesta versão mais completa, além de complementação de bibliografia, há citações de trechos dessas fontes (principalmente resumos, sínteses ou mensagens chave). Maior aprofundamento ainda é possível a partir das fontes citadas, indicações de caminhos para os que queiram ir além.

 

As opiniões e informações publicadas na área de colunas de ((o))eco são de responsabilidade de seus autores, e não do site. O espaço dos colunistas de ((o))eco busca garantir um debate diverso sobre conservação ambiental.

 

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Comentários 3

  1. José alves diz:

    Como é bom ser teórico. Falar bem, escrever bonito, porém na hora de agir, nada. Quando foi gestor do ICMBio era conhecido como "rainha da Inglaterra", pois era mero figurante, vivia viajando e não tinha poder de decisão algum.


  2. Parabéns Cláudio e Maria Isabel, por trazerem o tema à discussão! Temos que divulgar mais os benefícios proporcionados pela natureza à saúde física e mental das pessoas. O contato contínuo com os ambientes naturais é um ótimo remédio e sem efeitos colaterais! Assim, precisamos envolver os setores da saúde, educação, ciência&tecnologia e infraestrutura, entre outros, na busca pelo ordenamento e acessibilidade à estas áreas.


  3. Milton Dines diz:

    A associação das áreas naturais protegidas com a saúde da população é mais que necessária. O fenômeno de intensa urbanização no Brasil não só afastou grande parte da população das àreas naturais, mas as transformou em questão secundária, uma vez que estão muito distantes do cotidiano de cada cidadão. Especificamente em termos de saúde pública a visita ativa a uma UC ( por meio de passeios por trilhas e outras atividades físicas) , além dos benefícios citados neste excelente artigo, pode ajudar no combate à obesidade e ao sedentarismo,, verdadeiras epidemias nacionais.