A exploração ilegal de areia pode ser a origem da poluição de cor branca que atingiu grande extensão do Rio Roncador, em Magé, na Baixada Fluminense. Na tarde deste sábado (9), o ICMBio encaminhou a denúncia ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O chefe da APA de Guapi-Mirim, Maurício Muniz, afirma que uma das possibilidades é de o contaminante ter vazado após o rompimento de um dique de atividade de extração de areia no bairro de Jororó, em Magé. A bacia do Roncador faz limite com a bacia do Guapi-Macacu, protegida pela unidade federal e que abriga o maior bosque de manguezal do Rio.
A suspeita é de que o problema seja semelhante ao ocorrido em julho de 2015, no mesmo rio.
No episódio de 30 de julho de 2015 houve estouro de barragem da mineração Jacundá, poluindo o Roncador com rejeito de mineração de areia em cava aberta. Os donos do empreendimento disseram à época que a atividade havia sido invadida por grupos milicianos. O caso virou um inquérito na Polícia Civil e o Inea interditou a atividade.
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