100 lugares para observar aves
Os amantes de aves podem ficar com água na boca: já está à venda o livro “Top 100 Birding Sites of The World”, de Dominic Couzens. Em 320 páginas, 400 fotos coloridas e 100 mapas, a escritora mostra os melhores lugares do planeta para observar pássaros. A seleção vai desde o Pingüim-Imperador da Antártica até os flamingos do Grande Vale do Rift, na África. Para atiçar a curiosidade dos leitores, o jornal The Guardian publicou quinze belas imagens contidas na obra. Os destaques vão para o tucano de bico colorico, que caça uma fruta nas florestas panamenhas, e o abelharuco africano, uma das 2.400 espécies que vivem no segundo continente mais rico em biodiversidade de aves da Terra. →
Conservação nas telas
Duas organizações ambientalistas brasileiras estão em Barcelona, onde ocorre o Congresso Mundial de Conservação da IUCN, para mostrarem seus trabalhos. Nesta terça o IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), e a Fundação O Boticário vão apresentar filmes nas seções do Cine da Conservação. O IPÊ vai exibir "Um estudo de caso de responsabilidade social e ambiental", onde conta sobre a parceria entre a ONG e a empresa que produz as sandálias Havaianas. Já O Boticário vai marcar presença com o filme "Mudança Climática e Conservação da Biodiversidade". Se os vídeos forem para o You Tube, a gente promete mostrar aqui em O Eco. →
Celebração adiada
Foi adiada para o dia 5 de novembro a comemoração dos dez anos do Museu do Homem Americano, entidade que faz levantamentos sobre a biodiversidade e os registros arqueológicos do Parque Nacional da Serra da Capivara (PI). A decisão atende a um pedido do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que não poderia participar do encontro anteriormente confirmado para 10 de outubro. →
O tamanho da crise da biodiversidade
IUCN divulga sua lista de espécies ameaçadas de extinção. Ela mostra que 25% dos mamíferos podem desaparecer. No Brasil, a ameaça a primatas está cada vez menor. →
Fundos para a biodiversidade
O presidente da Conservação Internacional, Russel Mittermeir, adiantou nesta segunda-feira que, nos próximos dias, defensores da natureza em todo mundo devem receber uma boa notícia. Na verdade, duas. Segundo ele, dois grandes fundos para financiar a proteção da biodiversidade serão anunciados em Barcelona, onde ocorre o Congresso Mundial de Conservação da IUCN. Mittermeir não quis adiantar quanto dinheiro vai pipocar, mas garantiu que não vai ser pouca coisa. As novidades, provavelmente, terão uma mãozinha do Banco Mundial e do Global Environmental Facility (GEF). →
E o Brasil descobre sua fauna alada
Sétima Lista de Aves Brasileiras coloca o país no segundo posto global em biodiversidade de pássaros. Estamos atrás apenas da Colômbia. Conservação e taxonomia precisam caminhar juntas. →
Mais fotografias da Calha Norte
O Eco montou três slideshows com imagens capturadas pelos biólogos em quatro expedições de avaliação da biodiversidade no mosaico de Unidades de Conservação da Calha Norte. →
O elo perdido da Amazônia
Cientistas que avaliam a biodiversidade no mosaico da Calha Norte têm, às vezes, a impressão de que estão no Éden. Lá, bicho é manso, o homem quase ausente e o desconhecimento imenso. →
Um canto do país aparece no mapa
Desde fins de 2007, pesquisadores investigam a biodiversidade e as populações que vivem no mosaico de Unidades de Conservação do Pará na Calha Norte do Rio Amazonas. →
Vasculhando a calha norte
Falando em Amazônia, a floresta ao norte do grande rio é das mais conservadas do país e da América do Sul. Em busca de biodiversidade desconhecida, cientistas do Museu Emílio Goeldi, Conservação Internacional, Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente), Imaflora (Instituto de Manejo e Conservação Florestal Agrícola), GTZ (Cooperação Técnica Alemã) e Ideflor (Instituto de Desenvolvimento Florestal do Pará) vasculharam a gigante Estação Ecológica do Grão Pará entre meados de agosto e setembro. Outras unidades também são avaliadas, somando 12 milhões de hectares. →
Lavoura de árvores não é floresta
Um dos argumentos que a indústria da silvicultura mais usa para tentar consolidar sua atividade é chamar as fileiras de pinus ou eucaliptos de florestas plantadas. Todo mundo precisa de papel, é claro, feito com a celulose oriunda desses plantios, mas qualquer biólogo sério sabe que essas lavouras não têm nada de floresta. Pois, esta semana representantes do Movimento Mundial pelas Florestas Tropicais (WRM, sigla em inglês) reuniram-se com membros da FAO - Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, em Roma, para tocar justamente nesse ponto. Afinal, a agência ainda vê monoculturas de árvores como florestas. Durante a reunião, a FAO recebeu uma declaração, assinada por mais de cem profissionais e estudantes florestais de 29 países, discordando cabalmente dessa prática. O texto, que pode ser conferido aqui, lembra alguns impactos das lavouras de árvores, como perda de biodiversidade, mudanças no ciclo de água, menor produção de alimentos, degradação do solo, perda de culturas indígenas e tradicionais, expulsão de populações rurais e destruição de paisagens naturais em áreas turísticas. →
Órgãos quase dobram de tamanho
A meteorologia prevê chuva para este fim de semana no Rio de Janeiro, mas o Sol promete brilhar em Petrópolis, ao menos no sentido figurado. No município, Lula anuncia amanhã 28 milhões de reais para seis sortudos parques nacionais. O dinheiro é dos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo. Também será assinado um decreto aumentando em 89% a área do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ). De 10.600 hectares, a unidade de conservação passará a ter 20.098 hectares. “Vamos conseguir proteger boa parte do Corredor de Biodiversidade Tinguá-Serra dos Órgãos, algumas montanhas importantes, como o Pico do Itacolomi, e mananciais de água que ajudam a abastecer a região serrana. Além disso, também vamos frear a ocupação desordenada na área”, diz Ernesto Viveiros de Castro, chefe do parque. →
Exóticas: não tão más assim
Qualquer organismo exótico dentro de um ecossistema provoca desequilíbrio e leva a extinção de espécies nativas, certo? Nem tanto, segundo um estudo publicado na edição de agosto do Proceedings of the National Academy of Sciences e dissecado pelo repórter Carl Zimer no The New York Times. Os autores do estudo Dov Sax e Steven Gaines, investigaram a situação da Nova Zelândia, país que tem mais espécies de plantas exóticas do que nativas em seu território e concluiram que lá elas não só não provocaram extinções, como aumentaram o grau de biodiversidade. →
Onças e gente II: piores encontros
Um pescador foi morto no Pantanal por uma pintada. Matar humanos não é comum para a espécie. Tudo indica que o animal atacou o rapaz para reagir contra a invasão de seu território. →
Chocolate da Mata Atlântica
A Bahia mistura agricultura e turismo com preservação da biodiversidade a partir do chocolate. A produção do cacau ganha mais valor e, de quebra, um excelente apelo de marketing. →
