Política Ambiental

Newsletter Eleições 2022 | Notícias da Semana #10

Agrotóxicos, a super secretaria e a redenção paraense

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27 de novembro de 2022

Débora Pinto escreve sobre a super Secretaria de Infraestrutura, Meio Ambiente, Transportes e Logística em São Paulo. O governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou na tarde desta quinta-feira (24) a criação de um órgão com poderes transversais que deverá definir sobre assuntos importantes para o meio ambiente, como a ampliação do Rodoanel, a gestão das unidades de conservação e recursos hídricos. Com isso, a partir de 2023, atribuições da atual Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, de caráter mais estritamente ambiental, e da Secretaria de Logística e Transporte, responsável pelas estradas, balsas e portos, estarão dentro de um mesmo órgão administrativo.

O Brasil é um dos líderes mundiais no uso intensivo de agrotóxicos. Desde 2019, foram aprovados entre mil a 1.801 novos rótulos de veneno para plantações e cerca de 50% têm ingredientes ativos proibidos na União Europeia, o que pode agravar a relação comercial com esse continente. A produção de milho, soja, algodão e cana-de-açúcar são as mais afetadas. Mesmo assim, o Pacote do Veneno (PL 1459/2022), uma das pautas mais temidas para a saúde pública e o meio ambiente entrou em votação nesta quinta-feira (24) na Comissão de Agricultura (CRA) do Senado Federal. Adiada para a terça-feira (29), Juliana Arini e Débora Pinto comentam a votação da proposta que altera as regras para registro, uso e comercialização de agrotóxicos no país.

“A minha expectativa de que unir os esforços da agenda estadual com a agenda nacional permitirá com que a fotografia com que o cenário do estado do Pará seja um cenário novo, e de prosperidade ambiental em que nós possamos efetivamente conciliar as vocações existentes no Estado com sustentabilidade e, por outro lado, efetivamente fazer com que a floresta em pé seja um ativo”, disse Helder Barbalho (MDB), governador reeleito do Pará, em entrevista ao ((o))eco, durante a COP 27. Fabio Pontes e Cristiane Prizibisczki analisam a expectativa nutrida pelo governador de que a retomada das operações de combate aos crimes ambientais na Amazônia a partir da posse de Lula, em conjunto com as ações já desenvolvidas pelos órgãos estaduais, fará com que, o estado deixe de ocupar as primeiras posições de devastação do bioma.

Boa leitura.

Redação ((o))eco

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