Newsletter Eleições 2022 | Notícias da Semana #7
06 de novembro de 2022
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aceitou os convites de governadores da Amazônia Legal e da presidência do Egito para participar da 27ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-27). Mas, como nos conta Débora Pinto, ele não vai só. Lideranças indígenas brasileiras irão pautar a importância da demarcação de Terras Indígenas no evento, em delegação coordenada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). A temática da demarcação foi escolhida por ser considerada, pela APIB, como um mecanismo essencial para o complexo enfrentamento da crise climática global.
Michael Esquer acompanhou a entrevista dada à CNN Brasil pelo governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB-MS), nesta segunda-feira (31). Eleito para governar o estado que abrange mais da metade da maior área úmida do mundo, Riedel afirmou que buscará estruturar o combate a incêndios e desmatamento ilegal no Pantanal. Também falou em priorizar desenvolvimento da atividade turística e pecuária sustentável no bioma. A ver.
Juliana Arini e Cristiane Prizibisczki descobriram que doze entidades do Terceiro Setor devem lançar um documento durante a COP-27 alertando para a possível aprovação de uma série de retrocessos legislativos conhecidos como o Pacote da Destruição. Dentro do arcabouço de desmonte da legislação ambiental, o Pacote do Veneno seria o mais grave: ele liberaria o registro de produtos cancerígenos, teratogênicos, mutagênicos e que causam distúrbios hormonais. “Basta uma votação e isso pode significar a aprovação do Pacote do Veneno. Esse é um projeto que veio do Senado (Federal), há muitos anos bem pequeno, foi pra Câmara (dos Deputados) e ganhou muitos complementos, e está na terceira fase. E isso é péssimo, pois quando volta pra casa inicial não pode inserir matéria nova e não tem mais correção. O caminho para esse projeto é não votar, porque não tem mais solução”, explica Suely Araújo, especialista em políticas públicas do Observatório do Clima, uma das instituições que assina o documento “O Congresso Nacional pode colocar tudo a perder”.
Boa leitura.