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Reflexo negativo

O comércio asiático de barbatanas de tubarões tem crescido a todo vapor. E o que isso tem a ver com o Brasil? Tudo, se considerado que o crescimento da demanda oriental tem refletido em águas brasileiras. Segundo números oficiais, somente em 2007, o Brasil exportou cerca de 131 toneladas de barbatanas, o equivalente a dois milhões de dólares. O resultado desse comércio é o declínio em até 95% na população do cação listrado, queda de 80% da população de cação-anjo e cação-viola no litoral sul do país e declínio anual de 18,4% na população de cação-quati, espécie do litoral norte do país ameaçada em extinção, por exemplo. A pesca indiscriminada é favorecida pela falta de legislação restritiva brasileira, já que, por aqui, não é crime caçar tubarões. A única proibição é a prática do “finning” – a retirada da barbatana em alto-mar com descarte do animal –, que não é mais realizado no Brasil em grande escala, diz notícia da Folha Online.

Redação ((o))eco ·
24 de junho de 2008 · 17 anos atrás

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