“Mais águias, mais linces, mais ursos e principalmente muito mais salmões”, promete a revista Backpacker a quem daqui a dez anos bater as trilhas do Parque Nacional de Olympic, no estado de Washington. Até lá, enquanto um projeto de recuperação orçado em US$ 182 milhões devolve ao rio Elwha a saúde original, a convalescença dos quase 300 hectares de florestas inundados por duas represas no comecó do século XX poderá ser acompanhado via internet através de câmeras instaladas ao ar livre em áreas críticas. Só a demolição da barragem de Glines Canyon levará pelo menos dois anos e meio, para que o reservatório esvazie aos poucos e os sedimentos acumulados no lago artificial se depositem devagar. Mas os ecologistas da ONG American Rivers, que monitora o projeto, prevêem em que, livre das represas, os salmões do Elwha se multipliquem por cem. E, reaberto rio acima o caminho de desova até a base do monte Olympus, o resto virá atrás, ia começar pelos ursos e os turistas.
Leia também
STF derruba Marco Temporal, mas abre nova disputa sobre o futuro das Terras Indígenas
Análise mostra que, apesar da maioria contra a tese, votos introduzem condicionantes que preocupam povos indígenas e especialistas →
Setor madeireiro do Amazonas cresce à sombra do desmatamento ilegal
Falhas na fiscalização, ausência de governança e brechas abrem caminho para que madeira de desmate entre na cadeia de produção →
Um novo sapinho aquece debates para criação de parque nacional
Nomeado com referência ao presidente Lula, o anfíbio é a 45ª espécie de um gênero exclusivo da Mata Atlântica brasileira →



