“Mais águias, mais linces, mais ursos e principalmente muito mais salmões”, promete a revista Backpacker a quem daqui a dez anos bater as trilhas do Parque Nacional de Olympic, no estado de Washington. Até lá, enquanto um projeto de recuperação orçado em US$ 182 milhões devolve ao rio Elwha a saúde original, a convalescença dos quase 300 hectares de florestas inundados por duas represas no comecó do século XX poderá ser acompanhado via internet através de câmeras instaladas ao ar livre em áreas críticas. Só a demolição da barragem de Glines Canyon levará pelo menos dois anos e meio, para que o reservatório esvazie aos poucos e os sedimentos acumulados no lago artificial se depositem devagar. Mas os ecologistas da ONG American Rivers, que monitora o projeto, prevêem em que, livre das represas, os salmões do Elwha se multipliquem por cem. E, reaberto rio acima o caminho de desova até a base do monte Olympus, o resto virá atrás, ia começar pelos ursos e os turistas.
Leia também

Na Cúpula do Clima, Lula confirma entrada do Brasil na OPEP+
Sociedade civil chama de "escárnio" o anúncio, feito durante evento que busca acordo global de eliminação dos combustíveis fósseis, causadores da mudança no clima →

Entrando no Clima ep #6: Brasil na OPEP?
Para comentar as repercussões do segundo dia de COP 28, ((o))eco conversa com Claudio Angelo, do Observatório do Clima →

Fala de ministro brasileiro sobre entrada do Brasil na OPEP+ repercute mal em Dubai
Governo Lula lança fundo global para proteção das florestas e reforça compromisso do país com o plano de transição ecológica →