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Túnel do tempo
O que as plantas e pólens fossilizados têm a ver com o aquecimento global? Paleobotânicos e palinólogos têm várias teorias a respeito da importância dos registros fósseis para compreender as mudanças climáticas e as transformações ambientais. Entre os dias 7 e 11 de novembro, alguns dos maiores especialistas do mundo vão se encontrar em Gramado (RS) para esmiuçar o tema "Passado, Chave para o Futuro". É a XI Reunião de Paleobotânicos e Palinólogos (RPP), que vai ter debates, palestras, excursões de campo e a presença de gente como David Dilcher, da Universidade de Gainesville, Flórida, responsável pela descoberta dos mais antigos restos de plantas com flores, na China. Vêm também o americano Scott Wing, um dos mais importantes paleobotânicos em atividade, o mexicano Javier Helénes e a francesa Edwige Masure, ambos especialistas em dinoflagelados (organismo unicelulares aquáticos) do Cretáceo, entre outros pesquisadores estrangeiros. Receberá uma homenagem especial a brasileira Orthrud Monika Barth Schatzmayr, que estuda a palinologia do mel (melissopalinologia). Realizado pela Unisinos e Universidade Federal do Rio Grande do Sul com patrocínio da Petrobras, o evento tem cerca de 150 trabalhos inscritos e vai reunir as mais importantes instituições científicas do país.