A Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD) é um mecanismo criado para compensar financeiramente os proprietários das florestas (governos, produtores rurais e populações tradicionais) pelo desmatamento evitado, pela restauração florestal e pelos serviços ambientais prestados pelas florestas tropicais que influenciam o regime de chuvas, umidade do ar e a biodiversidade, para citar apenas alguns. Esse mecanismo de compensação está em discussão na Convenção do Clima das Nações Unidas e poderá beneficiar o Brasil.
Combater o desmatamento é um dos principais desafios para a redução das emissões dos gases de efeito estufa. Estima-se que cerca de 60% desses gases no Brasil são provenientes do desmatamento e das queimadas. O restante vem da queima de combustíveis fósseis na indústria, nos transportes e demais setores.
A publicação foi elaborada em parceira entre o IPAM, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos do Governo (CGEE).
Click aqui para fazer o download do livro.
{iarelatednews articleid=”22986,18264″}
Leia também

Entrando no Clima #46 – Bioeconomia e clima, uma discussão necessária em ano de COP30
Salo Coslovsky, professor da Universidade de Nova York e pesquisador do projeto Amazônia 2030, explica como essas duas agendas se interligam →

Crise climática irá encolher o lar de anfíbios na América Latina
Estudo mostra que até 2050 quase metade das espécies de sapos e rãs deve perder áreas de habitat na região, algumas dela por completo, devido às mudanças do clima →

Desmatamento na Mata Atlântica reduziu, mas queda ainda é tímida, dizem especialistas
A área total desmatada caiu 14% em 2024, mas a perda das matas maduras teve redução de apenas 2%. Os dados são do SAD e do Atlas da Mata Atlântica →