
O Plant-for-the-Planet luta por justiça climática em todo o mundo e desenvolveu o “Plano 3 Pontos para Salvar Nosso Futuro”, que consiste na eliminação progressiva do uso de combustíveis fósseis, até 2050, considerando a equivalência de direitos per capita de emissões em nível mundial com o plantio de 1 trilhão de árvores – 150 árvores por cidadão global.
Kjell Kuhne, da Alemanha, pai de Galileo, que nasceu no México, está no Brasil desde abril de 2012 para divulgar o movimento. Ele contou que tudo começou em janeiro de 2007, quando Felix Finkbeiner, de 9 anos, apresentou em sua escola um projeto de plantio de árvores inspirado no trabalho da africana Wangari Maathai, que plantou 30 milhões de árvores em seu país. Até o momento, cerca de 100 mil crianças de 100 países estão envolvidas na iniciativa, que desde março de 2011 adquiriu uma estrutura democrática representada por 14 crianças de oito nações.
Somente na Alemanha, onde o movimento começou, já foi ultrapassada a marca de um milhão de sementes plantadas. Além de Galileo, estiveram presentes representantes do Brasil, México, Índia e Dubai. “É uma excelente iniciativa em prol do desenvolvimento sustentável”, disse Kehkashan Basu, de 12 anos, representante de Dubai, que já havia plantado 42 árvores, sendo 37 no seu país e o restante na Índia, na Indonésia e no Quênia. Não menos empolgada estava a indiana Anoushka Gupta, de 14 anos, que estreou no movimento dizendo que estava sujando as mãos por uma boa causa.
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*Com fotos de Maristela Crispim, do Diário do Nordeste
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