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Quito — Na segunda-feira passada, quase ao meio dia, eu estava chegando de avião na bela Quito, capital do Equador. Minha recordação era de um céu bem azul, como aquele me recebeu na última vez que estive nesta cidade, no ano passado.
No entanto, desta vez foi diferente. Pouco antes do pouso, vi uma enorme quantidade de fumaça que surgia da própria cidade de Quito e a cobria. A maior surpresa foi descobrir que era um incêndio florestal em uma área arborizada nas montanhas da cidade. O impacto só aumentou quando vi um helicóptero se aproximando da zona em chamas com uma espécie de bolsa cheia d’água, chamada bambi bucket, em seguida, despejando seu conteúdo na tentativa de abafar o fogo.
Quito está queimando, e também o Equador. De acordo com a mídia equatoriana, os incêndios ocorrem em vários pontos do país devido a uma forte onda de calor, somados a pouca umidade, ventos fortes e à mão do homem, que faz fogo para limpar o campo.
Ontem, em entrevista coletiva, Marcela Aguiñaga, Ministra de Ambiente do Equador, informou que até o momento, os incêndios afetaram 9.000 hectares, 1.100 dentro de unidades de conservação. Eles são um problema em 9 das 24 províncias equatorianas, as quais estão em estado de emergência por conta das queimadas.
Neste cenário, o governo equatoriano conseguiu a ajuda de 2 helicópteros colombianos e 2 venezuelanos, que se juntaram às 20 aeronaves equatorianas. Ainda se espera a confirmação da chegada de um avião-tanque do Brasil. Por fim, há quase 3.000 membros das Forças Armadas combatendo o fogo no país.
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