![]() |
Segundo o relato do fotógrafo Joe McDonald (EUA), aconteceu assim: depois de beber e marcar a área com seu cheiro, o macho se aproximou da fêmea, que estava deitada no que parecia ser uma pose de sedução. Pelo menos, foi o que pensaram a onça macho e o fotógrafo, que a tudo observava de seu barco, calmamente parado no Rio Três Irmãos, Pantanal Matogrossense. A fêmea se levantou, rosnou bravamente e de repente atacou, empurrando o macho para trás, que se ergueu para evitar as garras dela, já que as suas estavam recolhidas. A ação durou cerca de 3 segundos e rendeu uma imagem memorável e vencedora.
Em seu 49º ano, a competição Wildlife Photographer of the Year (Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano) oferece uma oportunidade (e imensa visibilidade) para que os fotógrafos exibam suas melhores imagens. A competição é uma organização conjunta do Museu de História Natural Britânico e da BBC Worldwide. A primeira competição foi realizada em 1964, com 3 categorias. Hoje são 16, dentre as quais está “Comportamento: Mamíferos” em que a foto de Joe McDonald foi a vencedora. O vencedor do Grande Prêmio deste ano foi o sul-africano Greg du Toit, com a foto “Essence of Elephants” (Essência dos Elefantes).
Você pode conferir as imagens finalistas e o grande vencedor na página do Spiegel Online (em alemão) ou napágina do no próprio Museu de História Natural.
Leia também
Guia: as aves da Mata Atlântica
Guia: as aves do Pantanal
Guia: as aves da Amazônia
Concurso Avistar 2011, as mais belas aves
Leia também

Perda global de florestas atinge recorde em 2024, mostra estudo da WRI
Incêndios catastróficos impulsionam o fenômeno. Total perdido atinge 6,7 milhões de hectares, quase o dobro de 2023 e uma área próxima ao território do Panamá →

Ribeirinhos e MPF querem cancelar licença para remover rochas em rio da Amazônia
Ibama autorizou implosão do Pedral do Lourenço, no Pará, obra que viabiliza a hidrovia Tocantins-Araguaia, nesta segunda-feira (26) →

Podcast investiga o que restou de Porto Alegre um ano após a enchente de 2024
Com cinco episódios, a série documental traz reflexões sobre colapso, memória e reconstrução a partir da tragédia no Rio Grande do Sul →