Por falta de informação, a criação de unidades de conservação marinha é visto por alguns como empecilho ao desenvolvimento da pesca, uma importante atividade econômica. O que essas pessoas não sabem é o papel chave destas áreas para a reprodução dos peixes, inclusive na reposição do estoque das espécies mais consumidas.
Este efeito é conhecido como Spillover, que significa transbordamento: as populações de peixes localizadas nas áreas protegidas marinhas crescem e migram para as áreas adjacentes, onde os pescadores podem pescá-los livremente. Logo, os pescadores são beneficiados pela criação de áreas protegidas marinhas.
O Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, o Parque Estadual Marinho do Aventureiro e o recém-criado Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais são alguns exemplos de áreas protegidas marinhas. Saiba mais sobre elas e outras unidades de conservação no WikiParques.
Com quase 2 minutos, o vídeo “Entre na onda”, produzido pelos alunos Bianca Werneck Martiniano e Mário Henrique Cruz Martins, do curso de Comunicação Visual Design da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), apresenta esse e outros conceitos. Confira.
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Opa, boa notícia pras empresas que organizam buffets e coffee-breaks em Belém…e só! De resto: “business as usual”, “greenwashing”, etc…