Vídeos

Videocast: a Reforma Agrária Marinha é um fracasso para o ecossistema

Em seu segundo vídeo post, o ambientalista José Truda discute o fracasso da "reforma agrária marinha", no Brasil

José Truda Palazzo, Jr. ·
25 de maio de 2017 · 8 anos atrás

A “reforma agrária marinha, no Brasil, fracassou”, afirma José Truda. O projeto das reservas extrativistas não deu certo, já que a população continua agindo de forma predatória, sem nenhum tipo de sustentabilidade e sem respeitar a necessidade de resiliência das espécies, contando com os olhos fechados do ICMBio e dos pesquisadores nas áreas e com a fiscalização ineficaz por parte dos órgãos responsáveis. Confira o tema no segundo post de seu videoblog sobre conservação marinha, aqui, em ((o))eco.

*Esse texto foi editado em 13/05/2024 para repaginação

As opiniões e informações publicadas nas seções de colunas e análises são de responsabilidade de seus autores e não necessariamente representam a opinião do site ((o))eco. Buscamos nestes espaços garantir um debate diverso e frutífero sobre conservação ambiental.

Leia Também

Governo parou de produzir estatística sobre pesca

Tradição, Caça e Propriedade

Ministério da (Sobre)Pesca e do Sumiço das Estatísticas

  • José Truda Palazzo, Jr.

    José Truda é jardineiro, escritor, consultor em meio ambiente especializado em conservação marinha e tratados internacionais, e indignado.

Leia também

Colunas
31 de março de 2015

Ministério da (Sobre)Pesca e do Sumiço das Estatísticas

Cartório de interesses que dominam a pesca industrial no Brasil, ministério comeu os números que mostram o massacre dos peixes.

Análises
1 de maio de 2017

Tradição, Caça e Propriedade

Perguntar aos bichos é a melhor forma de avaliar o sucesso das unidades de conservação. São Paulo fracassou com as suas

Vídeos
18 de abril de 2017

Governo parou de produzir estatística sobre pesca

"Sem um mínimo de monitoramento, jamais teremos pesca sustentável no Brasil”, diz José Truda, no 1o post do seu videoblog sobre conservação marinha

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Comentários 18

  1. Fabricio diz:

    Gente esse fórum está esvaziado… baixo o nível da discussão, num dá pra acompanhar. Despeço-me e fico com meio ambiente e humanidade…zizuis…vão dar as mãos pro Dória na Cracolândia


    1. Chato de Galocha diz:

    2. Maximiliano diz:

      O baixo nível da discussão é resultado do baixo nível do vídeo.


      1. José Truda diz:

        Os defensores ideológicos da exploração da pobreza extrativista acham que tudo que traz á luz o debate sobre a falta de sustentabilidade dessa proposta de gestão é "baixo nível", racismo, elitismo. etc. mas não contestam a substância da crítica…


  2. Arthur Dent diz:

    Sério que alguém ainda dá trela ao lunático milico ultra-direitista do Truda?

    E pior: nós ambientalistas continuamos a nos dividir entre os pró-populações tradicionais e os anti-comunidades. Enquanto isso os ruralistas continuam a avançar sobre as UCs.

    Um cidadão como este, vociferando impropérios e com a sutileza de um paquiderme, só desagrega e prejudica a causa.


    1. Everardo diz:

      No Brasil, se não é de esquerda, é ulta-master-milico-extrema-direitista. Depois vem e reclama que ele desagrega….


    2. José Truda diz:

      "Nós ambientalistas" quem, cara pálida? Os que eu conheço tem nome de gente, não de personagem de quadrinhos que caiu no ácido.


  3. Bem colocado. Reprodzo o que coloquei no Facebook no grupo Lei do Mar.

    Prezado José Truda Palazzo Jr. nos conhecemos há uns bons 10 anos. Mas penso que está pasando dos limites e prestando um desserviço à conservação dos ambientes costeiros e marinhos. Independente dos indicadores positivos que você se nega ou não consegue enxergar, envolvendo processos coletivos em áreas comuns (common pool resources CPR) , não podemos nos dividir ainda mais, pois somente quem ganha são aqueles interessados na não gestão, no abandono, no "deixa assim pra ver como fica". Tal como a última propaganda da Chevrolet que exacerba o conflito entre conservação e agronegócio, suas afirmações são dignas de processo junto ao CONAR pois você se mostra um garoto propaganda do turismo de mergulho como "salvação da lavoura" pra todos os males da pesca nos oceanos. O pensamento aqui colocado é de reconhecimento a produção de comida marinha no Brasil, cujos fundamentos de gestão já mereceu Premio Nobel de Economia2009 com Elinor Ostrom, fundamenta linhas de pesquisa humanizadas e de crença nos usuários como expectATORES no processo como diria Boal. Enfim, somos poucos, não exacerbe o conflito pois quem ganha são os crápulas que estão hoje no poder e o capital privado a quem interessa gerir áreas como se parques de diversão fossem, baixando regras pra coxinhas fisiológicos tocarem agências de turismo. Bora qualilficar o debate e ficar cada um no seu quadrado. Reforma Aquária é coisa séria e trata de compartilhar poder e responsabilidade, não deve ser colocada dessa forma desavisada. Usemos fóruns presenciais pra esse tipo de debate por favor


    1. José Truda diz:

      Caro Fabrício, grato por condensar na sua crítica uma falácia que precisa ser exposta e combatida: a dos "nós ambientalistas" contra "eles capitalistas", sendo que para vocês ideólogos da esquerda pseudo-ambiental o "nós" envolve obrigatoriamente os "tradicionais coitadinhos" que comem a Natureza sem controle, e o "eles" todo mundo que gera conservação E desenvolvimento mas não se enquadra nessa visão ideológica. Fico contente que minha crítica ajude a expor esse maniqueísmo e essa tentativa de transformar gestão ambiental em uma questão "social" falsa en que vocês, teóricos urbanos e comensais do ativismo "politicamente correto", endeusam a pobreza alheia pra fazer tese à custa do futuro destes e do equilíbrio ambiental. Não, "nós" não somos poucos, porque eu e quem acredita numa gestão técnica não somos nem queremos ser parceiros de vocês. Nessa farsa daninha E não vai ser esse mimimi da patrulhinha ideológica que vai me impedir de denunciar essa bandalheira do extrativismo marinho insustentável, mesmo que por trás de vocês estejam as mega-ONGs gringas que tentam manipular as políticas públicas brasileiras pra favorecer sua agenda pseudo-social.


      1. Absalão diz:

        Muito bem posto Truda…os ambientalistas politicamente corretos (em contraposição aos técnicos), infelizmente não conseguem se livrar do maniqueísmo "nós x eles". Seria monótono se não fosse trágico!!!


  4. Carlos diz:

    Triste fim dos filhinhos de papai Classe média alta que tornaram-se ambientalista por que era moda. Não tem coragem d e enfrentar os que financiam o ambientalismo burguês e atiram no que já é alvo fácil do capital. Mentem para si
    mesmos achando-se experts… Fundamenta-se em suas convicções restritas de mundo se contradizendo. Não de preocupem vocês não estão sozinhos, em Brasília tem um monte desses sabichões que gerem a despesca e o médio ambiente a partir de um escritório estudando onde achar um culpado por sua incapacitada vidinha mediocre de médio ambientalista.VOCÊ NÃO ENTENDEU QUE ESTÁ ATIRANDO PARA DENTRO DO QUARTEL
    ?


    1. José Truda diz:

      Esgotou rápido a quantidade de chavões de DCE. A patrulhinha dos "tradicionais" anda ficando meio sem argumento!


    2. Secretária Diretório diz:

      Carlos, sua ficha de filiação ao PCdoB está pronta aqui para assinar. Favor não demorar, pretendemos lançá-lo para presidente do DCE o mais breve possível. Obrigada!


  5. Marcelo Lopes diz:

    O mano tá se achando o João Dolar Jr. e tá pensando que os territórios pesqueiros são tipo a Cracolândia… aí ele vai "higienizar" o mar e "reabilitar" os pescadores, transformando-os de "pobrezinhos delinquentes" em trabalhadores decentes: guias de turismo, marinheiros, go go boys… o céu azul anil de abrolhos é o limite… aí ele vai mandar uma cartinha pro Luciano Huck e se inscrever no Mar Doce Mar… vão construir o maior aquário planetário no Atlântico Sul, onde ele possa mergulhar ad infinitum com os amiguinhos para ver peixinhos coloridos, até tornarem-se sereias, onde tbm o Huck e o Waldomiro Santiago possam passear a vontade em seus iates sem ter que dividir o "meio ambiente" com certos tipos de gente… É a Grigolândia dos sonhos do Dollynho Preservacionista!!!

    Não importa pra ele e sua galerinha que os pescadores e os caiçaras sejam descendentes diretos dos nossos irmãos indígenas, que por sua vez, ocupavam e ainda, em alguns poucos casos, ocupam estes territórios há séculos, e que nestes casos, território e vida são faces da mesma moeda… pouco importa… percebe-se que o real problema dessa patotinha não restringe-se à famigerada "reforma agrária do mar", o problema deles é dividir o mesmo "meio ambiente" com esse tipo de gente… pescadores…


    1. José Truda diz:

      Como eu dizia, a questão é ideológica e partidária da turminha da esquerda! Quod erat demonstrandum. 🙂


      1. Marcelo Lopes diz:

        Tal qual a sua é ideologicamente conservadora, ao pior estilo manifestoche… daquele tipo que vai ao estadão lamber com língua verde as botas imundas do vampiro neoliberalista…

        Obs: passei aqui pra relembrar a sua tosca concepção sobre "reforma agrária das resex marinhas" e usá-la como um mau exemplo da mesquinharia que domina a elite nacional quanto às questões agrárias, dentre outras tantas e todas…


  6. Maximiliano diz:

    Estranho que o autor nem toca na sobre exploração da pesca industrial, com sua enorme capacidade de captura e baixa seletividade. Prefere eleger as populações tradicionais como vilãs.


    1. José Truda diz:

      Sim, por um par de razões. Primeiro, porque não me consta que hajam criado Unidades de Conservação para entregar à pesca industrial, mas sim o fizeram para a pesca dita "artesanal" insustentável. Logo, a máfia da sobrepesca industrial deve sim ser combatida, mas em outros termos e lugares. Segundo, porque é simplesmente uma MENTIRA essa comparação que se faz do impacto da pesca "artesanal" ser relativamente baixo se comparado à pesca industrial. Os milhares e milhares de "pobrezinhos" que fazem pesca costeira massacram espécies ameaçadas e vulneráveis em pencas, incluindo tubarões e peixes recifais, sem qualquer controle, despovoando imensas áreas costeiras incluindo muitos berçários onde matam fêmeas reprodutivas e filhotes e juvenis, indiscriminadamente. A captura "incidental" de outras espécies é enorme nessa pesca, inclusive de espécies ameaçadas como a toninha, um dos golfinhos mais ameaçados do planeta, e ninguém quer fazer nada para não incomodar os "coitadinhos". Está na hora de se botar o dedo nessa ferida aberta e fazer com que as políticas públicas parem de apoiar esses massacres de biodiversidade sob a égide criminosa de uma ideologia furada de endeusamento do extrativismo "tradicional".