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Ar condicionado deve triplicar a demanda por energia até 2050

Melhorar a eficiência dos aparelhos é a única forma de controlar o consumo de energia e, de quebra, reduzir a emissão de gases de efeito estufa

Observatório do Clima ·
15 de maio de 2018 · 7 anos atrás
Aparelhos de ar-condicionado em Hong Kong. Foto: Niall Kennedy/Creative Commons

À medida que as cidades se tornam mais populosas e a renda aumenta, especialmente em cidades mais quentes de países emergentes, o consumo de aparelhos de ar condicionado, e consequentemente de energia, evolui a uma velocidade assustadora – podendo elevar perigosamente a concentração de gases de efeito estufa, revelou uma nova análise da Agência Internacional de Energia (IEA) publicada nesta terça-feira (15). Até 2050, o consumo de energia a partir de modelos de ar condicionado deve triplicar, assim como a quantidade de aparelhos, que deve passar de 1,6 bilhões para 5,6 bilhões, ou 10 novos aparelhos vendidos a cada segundo pelos próximos 30 anos, revelou o estudo intitulado “O futuro do resfriamento”.

A eficiência energética dos aparelhos de ar condicionado varia muito no mercado, de modo que os modelos vendidos no Japão e na União Europeia consomem cerca de 25% menos energia do que os vendidos nos Estados Unidos e na China, o que revela o potencial de torna-los mais eficientes. O relatório da IEA destaca não só a necessidade de estabelecer padrões mínimos globais de desempenho energético para ar condicionado bem abaixo dos modelos de boa parte da indústria, como os benefícios financeiros desses ajustes: uma economia de US$ 2,9 trilhões em investimentos, combustíveis e custos operacionais.

“É o mesmo que dizer que o ar condicionado tende a se tornar um dos principais itens da demanda global por eletricidade”, disse o diretor-executivo da IEA, Fatih Birol, reforçando que os sistemas de refrigeração podem se colocar como mais uma força poderosa e contrária às metas que estabelecemos com o acordo climático de Paris. “Teremos de construir novas usinas e aumentar as emissões de gases de efeito estufa, caso a eficiência energética de resfriamento fique aquém do que planejamos, o que será um grave problema para o planeta”, afirmou. Atualmente, cerca de um quinto do consumo de eletricidade em edifícios está ligada ao uso do ar condicionado e ventiladores, revela o relatório. Em 2050, porém, os aparelhos de resfriamento estarão no topo do ranking de consumo de energia, à frente de chuveiros, eletrodomésticos e demais eletrônicos.

Mesmo que os gases utilizados atualmente em refrigeração, como os hidrofluorcarbonos (HFCs), substitutos dos CFCs, tenham se mostrado inofensivos para a camada de ozônio, eles contribuem bastante para o aquecimento global. O HFC-23, por exemplo, é 11.700 vezes mais potente que o gás carbônico para aquecer o planeta, embora seu tempo de vida seja mais curto e sua presença na atmosfera bem menor.

Um dos maiores estudos sobre o tema publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences no ano passado revela que, em 2040, o aumento do uso de ar-condicionado em regiões de clima quente resultará em uma elevação de 64% no consumo de energia elétrica e um acréscimo anual de 23,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Em países como os Estados Unidos e o Japão, mais de 90% dos domicílios têm ar condicionado atualmente, ao passo que apenas 8% dos 2,8 bilhões de pessoas que vivem nas partes mais quentes do mundo o possui. Na Índia, um país quente com alta taxa de crescimento, o consumo de aparelhos de ar condicionado pode exigir grandes investimentos em usinas poluentes. “É preciso ajustar a indústria antes que que o consumo exploda”, diz Birol. (OC)

 

 

logo Republicado do Observatório do Clima através de parceria de conteúdo.

 

Saiba Mais

Artigo “Por que o seu ar condicionado resfria o ar – mas esquenta a atmosfera“, de Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima, e Ricardo Baitelo, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace.

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Comentários 6

  1. O Ar-Condicionado Inverter não economiza o que se pregam por motivos óbvios, a seguir:

    1. Ele só evita que o motor seja desligado minimizando os picos de corrente de partida;
    2. Para se manter um motor de pequeno porte rodando "a vazio" (sem carga) são necessários entre 35 a 50% da corrente nonimal. Por isso se alguém lhe dicer que um Inverter lhe dará mais do que 20%, desconfie, e;
    3. Um motor para se trabalhar com um sistema Inverter tem que ser fabricado para isso, sob grande risco de diminuir a vida útil do mesmo, para quem já trabalhou mais de 15 anos na fábrica de motores da GE

    Sem contar que as placas eletrônicas (basicamente um Hot TRIAC) são muito sensíveis para trabalhar em um equipamento que foi feito para áreas quentes onde ele precisa resfriar. Esse o motivo de muitos problemas em Inverters.

    Além do mais, devido aos altos custo de componentes eletrônicos e suas limitações, o preço de um inverter começa a ficar inviável para aparelhos acima de 30.000 BTU. É só comparar. Um convenciona nessa capacidade custo em torno de 3 a 5 mil, enquanto um Inverter já pula para algo em torno de 12 mil reais.

    Agora imagine uma placa fabricada para ser adaptada em um Ar para o qual ele não foi preparado, já considerando que o grande vilão de manutenção nesses tipos de equipamentos são as placas, mesmos em aparelhos convencionais.

    Por ser o Ar-Condicionado um custo por se só, sugerimos que seja feito um investimento em um mais simples com a instalação de um AES já consolidado em todo mundo, com prémios na Inglaterra, que além de se pagar em opucos meses, ele ajuda a pagar o Ar-Condicionado com a Economia obtida.

    Diferentemente de um Inversor de frequência, o AES – Aircon Energy Saver O Air Con Energy Saver é simples e rápido de instalar. É um dispositivo eletrônico, auto-de-data, com memória de base auto-controlável. Ele analisa constantemente os perfis de transferência de temperatura do ar ambiente e o da Evaporadora. Uma vez que o ar-condicionado atingiu o ponto de saturação transferência de energia (ou seja: ele não pode ficar mais frio) e atinge uma temperatura constante, o arrefecimento complementar da Serpentina da Evaporadora é inefetivo.

    O Aircon Energy Saver então controla o compressor para alcançar um equilíbrio entre a eficiência máxima de refrigeração e consumo mínimo de energia. Isso reduz o desperdício e maximiza a economia. AES pode se pagar em até 12 meses.

    Ou seja, ele atua otimizando o tempo de resposta da Placa/Termostato com base na transferência de calor no Ambiente evitando que se lance mais frio do que o necessários, alcançando com isso um melhor conforto térmico, maior tempo de vida útil dos compressores, redução dos ciclos de manutenção, e menos CO2 na atmosfera.


  2. O IMPACTO DOS SISTEMAS/APARELHOS DE AR-CONDICIONADO EM NÚMEROS
    E maior do que você possa imaginar.

    Só que já existe solução sem a necessidade de maiores investimentos e trabalhos.

    1º Você sabia que eles representam 20% de toda energia mundial é consumida nesses sistemas, sendo que em uma instalação pode varia entre 40 a 70%.

    2º Que a demanda por esses equipamentos Dobrou nos últimos 12 anos, Triplicando a demanda de Energia para Atende-lo;

    Em números:

    12.000 BTUs = 1 TR (Tonelada de Refrigeração) – 1.056 W/h

    60.000 BTUs = 5 TR (Tonelada de Refrigeração) – 6.500 a 7.500 W/h

    Para cada 1.000 W economizados = 0,542 gramas de CO2 a menos na atmosfera.

    Um exemplo para que possam projetar na operação de vocês, em um templo religioso com 5 aparelhos Splits, 60.000 BTUs, igual a 7.000 W, operando por 2 horas, temos:

    5 Aparelhos x 7,0 kW, igual a 35 kW x 2 horas, totalizando 75kW, a metade do consumo de uma casa média, em único dia de reunião.

    Imagine esse mesmo raciocínio em sua operação.

    Testes realizados em um cliente já há 9 meses com o AES, contra 15 meses anteriores, já estão contabilizando 43% de Economia na Conta Final: duas lojas de 60 e 100 TR respectivamente.

    Só que já existe solução sem a necessidade de maiores investimentos e trabalhos.

    Não obstante, teste no Brasil temos nos mostrado mais do que 10% já na conta final, com um Payback entre 2 a 7 meses, máximo de 12 meses, e podendo ser parcelado para que se pague com a economia.

    Com o AES – Aircon Energy Saver, nós garantimos 10% de Economia de Energia nos aparelhos/Sistema onde aplicado, visto que nunca tivemos valores menores do que esse nos seus mais de 20 anos de comercialização internacional e 5 no Brasil, sendo que a média é de 30%.

    Não obstante, teste no Brasil temos nos mostrado mais do que 10% já na conta final, com um Payback entre 2 a 7 meses, máximo de 12 meses, e podendo ser parcelado para que se pague com a economia.

    Contate-nos, faça um teste com um produto Inglês e premiado como pelos organismos de Eficiência Energética de lá.


  3. PAULO GARDOLINSKI diz:

    Nesse sentido o NPDEAS da UFPR desenvolveu, testou e certificou o SPI, Save Power Inverter.
    Atualmente comercializado pela SPI Tech, trata-se de um equipamento "inverter genérico" plug and play, para sistemas de ar condicionado tradicional, que o transforma em um sistema inverter, inteligente e econômico!
    Resultados comprovados, e que geram economias de 30 a 72% no consumo de energia, mantendo o mesmo conforto térmico, dependendo do porte do equipamento e modo operacional!
    Para mais informações, nos consulte!
    [email protected]


  4. Everardo diz:

    Ou seja, só quem trabalha no IPCC, ONGs, ONU, etc podem ter ar condicionado nos prédios. O cidadão que tiver vai ser taxado de contribuir para o "aquecimento global". É tipo o Leonardo Dicaprio que fala do aquecimento, mas não larga o jatinho pra nada!