O Brasil terá duas comitivas, uma oficial e outra do novo governo recém eleito, na 27ª Conferência das Partes do Clima (COP-27), que começou neste domingo, em Sharm-El-Sheikh, no Egito. Dividido entre o oficial – que focará seu discurso em apresentar o Brasil como um grande país de energia limpa –, e o do novo governo, que deve retomar o protagonismo da agenda climática nas relações internacionais do Brasil, a dubiedade do momento político brasileiro é apenas um dos panos de fundo que faz parte da paisagem da COP de 2022.
Além das comitivas divididas, a guerra entre Rússia e Ucrânia e a questão energética também é uma questão que pode ter peso e se sobrepôr às reais negociações que são o tema chave desta Conferência. É o que explica a jornalista Cristiane Prizibisczki, direto do Egito.
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