Ex-ministra da Agricultura de Dilma Rousseff e ex-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária no Brasil (CNA), Kátia Abreu pode não ser reeleita ao Senado Federal pelo Partido Progressista (PP) do Tocantins. Caso queira permanecer no Congresso Nacional, ela terá que buscar voto por voto do eleitor tocantinense em 2022.
Conforme pesquisa do Ipec, encomendada pela Rede Globo, divulgada nesta terça, 23, a toda-poderosa Kátia Abreu está numericamente atrás de sua principal adversária, Professora Dorinha, do União Brasil. A atual senadora aparece com 18% das intenções de voto, contra 19% de Dorinha. Pelo resultado, as duas estão tecnicamente empatadas dentro da margem de erro de três pontos percentuais.
A pesquisa Ipec/TV Anhanguera foi realizada entre 20 e 22 de agosto. O instituto ouviu 800 eleitores em 34 municípios do estado. Ela foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número TO-04301/2022.
Nesta eleição de 2022, cada estado vai eleger apenas um senador em eleição majoritária, e sem segundo turno. O mais votado leva a cadeira em disputa. A vantagem de Professora Dorinha sobre Kátia Abreu pode ser vista como uma reviravolta na política local. Até tempos atrás a ex-presidente da poderosa CNA era tida como intocável num dos estados de maior força do agronegócio nacional.
Definida como uma liderança política em ascensão, professora Dorinha é atualmente deputada federal e presidente da Comissão de Educação da Câmara. Ela é a candidata ao Senado do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Ele assumiu o governo de Tocantins em março deste ano após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) afastar o então titular, Mauro Carlesse, por suposta participação em esquemas de corrupção.
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