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3 de julho de 2008

Os emergentes

As cinco economias emergentes (China, Brasil, Índia, México e África do Sul) não entraram na listagem, mas foram avaliadas separadamente. Entre elas também não foi visto avanço significativo. Enquanto o gigante asiático padece com sua dependência pelo carvão, o Brasil ganha destaque pelo crescimento de emissões no setor energético e pelo desmatamento, cujos altos e baixos estão atrelado ao mercado internacional do agronegócio.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Ministro aloprado

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, parece não se preocupar muito em manter relações amenas no poder. Depois de fazer piada com a produção de soja do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, ele soltou a língua contra a “turminha braba” formada pelos usineiros “fora-da-lei” de Pernambuco. Não demorou para que o senador e ex-governador do estado, Jarbas Vaconcelos, subisse na tribuna para rebater as críticas: “Tenho verdadeira ojeriza, completo nojo dos populistas, dos bobos da corte que se divertem atacando a honra alheia. Esse é o caso do senhor Minc, que tem mais vocação para animador de auditório que para ministro de Estado”, disparou, chamando-o ainda de aloprado e leviano. Com o circo armado, o substituto de Marina Silva resolveu não manter a poeira levantada, e respondeu dizendo apenas ter admiração pelo senador. A notícia é do Globo.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Charges politizadas

Saiu esta semana os vencedores do Earthworks 2008, um concurso internacional de charges que dessa vez teve como tema as mudanças climáticas e demais ameaças ao meio ambiente. Com talento e humor, 600 cartunistas botaram para funcionar a criatividade, e produziram desenhos que criticam sutilmente (ou não) a destruição da natureza pela ambição humana. Segundo o diário britânico The Independent, o concurso teve inscritos de países diversos, incluindo o Brasil. Os artistas daqui, cita o jornal, “demonstraram seu desapontamento com um governo que tem falhado” nas medidas contra o desmatamento. Veja a galeria com algumas charges.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

TV bandida

Um cientista do Instituto de Meio Ambiente da Universidade da Califórnia acaba de dar mais um bom motivo para que as pessoas saiam de frente da TV. Segundo ele, os sonhados televisores de tela plana podem ser mais prejudiciais para as mudanças climáticas que uma usina alimentada por carvão. É que para serem produzidos, diz, estes aparelhos demandam por ano quatro mil toneladas de um gás chamado NF3, que apesar de ter sido esquecido pelos protocolos de Kyoto da vida, teria um potencial estufa 17 mil vezes maior que o CO2. De acordo com o especialista, a substância é produzida hoje em quantidades industriais, e teria capacidade de permanecer na atmosfera por 550 anos. A notícia é do Tree Hugger.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Créditos do Cerrado

Mesmo tendo sido pouquíssimo varrido pela ciência, o Cerrado brasileiro é considerado uma das regiões mais ricas em biodiversidade mundial. E mantê-lo de pé pode ser uma jogada para lá de proveitosa. É o que mostra um estudo das ONGs Conservação Internacional, The Nature Conservancy e da Universidade Federal de Goiás. Segundo as análises, a recuperação ambiental das áreas degradadas e a manutenção dos remanescentes do bioma podem render no mínimo US$ 20 bilhões em créditos de carbono. Os pesquisadores destacam que o Cerrado “maduro” tem potencial para retirar o dobro de CO2 da atmosfera que a Amazônia. E afirmam que a quantia estimada é conservadora, já que os dados de desmatamento usados no estudo podem estar defasados. A notícia é do Estado de S. Paulo.

Por Redação ((o))eco
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Saída estratégica

Está no forno governista uma terceira portaria para transferir servidores do Ibama para o Instituto Chico Mendes - ICMbio. A princípio, serão mais 240 funcionários. Medidas anteriores redistribuíram 1.250 e 540 servidores, somando quase 2 mil pessoas remanejadas para o ICMBio. O texto deve ser publicado em breve no Diário Oficial da União.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Manobra

Mas até lá, muita água vai rolar. Aos 45 minutos do segundo tempo, o Ibama voltou atrás e resolveu fazer cortes na listagem de servidores, o que representaria 40% de funcionários a menos. Isso significa também que pessoas que trabalhavam diretamente com unidades de conservação e populações tradicionais à época em que o ICMbio foi criado não poderão mais atuar nessas áreas, para, em vez disso, engrossar o time da fiscalização. O detalhe é que os diretores do ICMbio sequer estavam sabendo desta manobra.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Briga

Diferentemente do que reza o bom relacionamento entre esses institutos, acontece em Brasília uma briga de foice pelos servidores do Ibama, e aí vale tudo. Só não vale considerar os trabalhos já realizados, satisfação profissional e a adequação do perfil de gente que devia estar cuidando de áreas protegidas, pesquisa e levantamentos sócio-ambientais no Instituto Chico Mendes – com sério risco das atividades serem descontinuadas. Risco maior pode ser de debandada.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Palavra final

Em Brasília, a questão deverá ser decidida hoje. O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vai interferir se até lá Ibama e ICMbio não se entenderem.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Fogo urbano

O céu ainda está azul e nítido no norte e no noroeste de Mato Grosso, mas as queimadas urbanas já deram o ar da graça faz mais de um mês. Com a umidade do ar em baixa a cada dia que passa, melhoram as condições para o povo queimar lixo e folhas secas que caem em seus quintais. A impaciência pela chegada do caminhão de lixo transforma as primeiras horas da noite num fumacê insuportável. Mas os cabelos fedorentos e a fuligem nas casas parecem não incomodar esses moradores, já tão acostumados a tascar fogo sob o menor dos pretextos.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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3 de julho de 2008

Buraco negro

A China e seus 1,3 bilhão de habitantes parecem mais um sumidouro de recursos naturais. Com crescimento econômico médio superior a 9% nos últimos anos, desequilibrou a balança mundial entre demanda e oferta de alimentos. Em 2006, o mercado chinês importou US$ 47 bilhões de itens agropecuários. Desse total, o Brasil exportou US$ 3,7 bilhões, valor que cresceu 23,5% em 2007, quando o País vendeu a eles US$ 4,6 bilhões em produtos agropecuários. Até maio, a China havia comprado US$ 3 bilhões em produtos do agronegócio nacional, valor 86,62% superior ao mesmo período do ano passado. As exportações são apenas de soja em grão.

Por Gustavo Faleiros
3 de julho de 2008
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