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1 de novembro de 2007

Corrida mineral

Já não era novidade, mas o levantamento lançado nesta quarta confirmou o que grandes empresas já estão de olho. Tem muito zinco, chumbo, cobre, ferro, níquel, prata, ouro e diamantes na região noroeste de Mato Grosso. De acordo com Jocy Gonçalo de Miranda, chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em Mato Grosso, nos últimos anos o bom preço dos metais no mercado e o conhecimento cada vez maior das jazidas mato-grossenses geraram uma verdadeira corrida por requerimentos de pesquisa mineral no estado. A Votorantim que o diga. Já instalou sua base em Aripuanã para pesquisar as jazidas de zinco na região.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Rico subsolo

Nesta quarta-feira, o Serviço Geológico do Brasil (ainda sob a sigla CPRM) lançou em Cuiabá um mapa geológico completo de três áreas do noroeste de Mato Grosso. São as folhas Juína, Aripuanã e Tapaiuna. Juntas elas somam 540 mil hectares. Segundo Reinaldo Brito, representante da CPRM, os mapas foram produzidos a partir de sensoriamento remoto. E em pontos definidos foram feitas análises de campo para aprofundar as pesquisas. Ele garante que ninguém entrou em terras indígenas e unidades de conservação. “Sem as visitas de campo, a estimativa de acerto é de apenas 60%. Não é o ideal”, admite Brito.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Em números

Até 2003, quando os levantamentos geológicos mais refinados ainda não tinham começado em Mato Grosso, uma área de 4,5 milhões de hectares havia sido requerida para pesquisa mineral. Mas conforme foram saindo os mapas, esse número deu um salto. Segundo o CPRM, entre 2004 e 2007 cerca de 11,5 milhões de hectares já tinham sido requeridos.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Calma lá

Jocy Miranda, do DNPM, lembra que tem muita água para rolar entre o requerimento para pesquisa e a exploração de fato. Segundo ele, em média, de mil pedidos apenas 600 conseguem alvará para pesquisa, que dura cerca de três anos. Desses casos, 200 apresentam relatórios finais positivos e apenas 20 obtêm concessão de lavra.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Mapeamento

Considerado a nova fronteira para exploração mineral do país, Mato Grosso já tem cerca de 42% de sua área mapeada. E 13% alvo de requerimentos para pesquisa.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Fala sério

Durante mais um depoimento da CPI da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), o deputado José Riva questionou a superintendente de biodiversidade sobre a existência de programas que incentivem o turismo em unidades de conservação. Ela não só falou que tem todo o interesse que isso saia do papel em âmbito estadual, como exemplificou. “Toda reforma do aeroporto de Alta Floresta só pôde ser feita com recursos de um programa de ecoturismo para um parque no norte de Mato Grosso”, disse Eliani Fachim. Diante disso, pediu sutilmente que a Assembléia Legislativa passasse a colaborar mais com as unidades de conservação do estado, provando que elas podem levar benefícios bem concretos e econômicos às regiões onde estão inseridas. A cutucada vem bem a calhar. O parque em questão é o Cristalino, onde parentes do vice-governador têm terras griladas e que, por isso, tem sido alvo de sucessivos ataques dos deputados pela sua redução.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Acordo

A Justiça Federal de Florianópolis definiu os termos de um acordo parcial entre a Baesa, responsável pela construção da hidrelétrica de Barra Grande (SC/RS), ONGs e poder público. A proposta é revisar os planos de monitoramento da recuperação de áreas degradadas e revegetação das áreas de preservação permanente no entorno do reservatório.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Compromissos

Ao todo o acordo tem oito itens. A Baesa reafirmou que vai atender todas as condicionantes da licença de operação, termo de compromisso e acordo social e promoverá um seminário para esclarecer de que forma vai proceder na recuperação ambiental. Ela também está obrigada a continuar desenvolvendo estudos para relocação da bromélia Dyckua distachia, endêmica da área inundada pela usina.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Prioridade

Um dos pontos mais importantes é a obrigação da empresa, que destruiu mais de quatro mil hectares de floresta de araucárias, a implementar um corredor ecológico à montante do lago da usina. Para ambientalistas, trata-se do principal ganho que todo o processo de construção da hidrelétrica dará à sociedade, pois a região é considerada o último trecho de vegetação ainda preservada do rio Pelotas.

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1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Inesquecível

Já não é de hoje que a Baesa se comprometeu a executar trabalhos de relocação dessa bromélia. Mas na avaliação da Federação de Entidades Ecologistas Catarinenses (Feec) e da inspeção judicial convocada, a ação tem sido insatisfatória e inescrupulosa.

Por Redação ((o))eco
1 de novembro de 2007
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1 de novembro de 2007

Agenda

No dia cinco de novembro acontecerá na sede do Ministério Público uma reunião para discutir os termos para implementação do corredor ecológico. Será às 14h.

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1 de novembro de 2007
Reportagens
1 de novembro de 2007

O fim do verde

Para facilitar regularização fundiária, projeto de lei que começa a ser votado na Câmara quer liberar municípios para reduzirem matas ciliares e lotearem áreas de preservação.

Por Gustavo Faleiros
1 de novembro de 2007
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