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6 de fevereiro de 2007

Cadê o palmito?

Em oito núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar (SP), uma equipe do Instituto Florestal de São Paulo está em campo para mapear a presença de árvores adultas de palmito-jussara, ameaçadíssimas pela exploração ilegal. Mas, na mata, surpresa: em pelo menos três das áreas visitadas, onde eles esperavam encontrar 300 árvores, não viram nenhuma. Porém, fora dessas áreas previamente escolhidas para pesquisa, os cientistas acharam palmitos adultos. Eles estavam próximos às casas de pequenos produtores rurais que vivem dentro ou no entorno da unidade de conservação.

Por Redação ((o))eco
6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Crise da lagosta

Representantes do Ibama, Ministério do Meio Ambiente e Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca reuniram-se para discutir novos critérios para recuperação das lagostas no litoral brasileiro e admitiram que a crise da pesca predatória do crustáceo pode determinar o fim da atividade no país. O secretário executivo do MMA, Claudio Langone, afirmou que o governo agirá no caso da lagosta da mesma forma que fez em relação ao controle do desmatamento.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Números

Mais de seis mil barcos ainda atuam nesse mercado, embora a produção nacional tenha caído de 11 mil toneladas, em 1991, para sete mil, em 2005. O Ibama cancelou todas as licenças de pesca da lagosta desde o dia 1o de fevereiro e espera que até o fim do mês os proprietários de embarcações de pesca façam recadastramento nos escritórios do instituto.

Por Redação ((o))eco
6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Sem medo das picadas

Você entraria na mata para estudar mosquitos? Uma equipe de especialistas do Programa de Pesquisa em Biodiversidade, ligada ao Museu Emilio Goeldi, está a caminho da Floresta Nacional de Caxiuanã, no Pará, para isso. Eles farão coletas dos insetos com armadilhas luminosas e redes. Estudos indicam que naquela região existem 55 espécies de mosquitos da família Culicidae, da qual faz parte o mosquito transmissor da dengue, e mais 26 espécies de mosquitos que passam leishmaniose.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Comércio ambiental?

A mensagem que o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, levou ao encontro de ministros de Meio Ambiente, no Quênia, pode ser lido na íntegra na internet. Nela, ele afirma que a Rodada de Doha, que negocia a abertura de mercados agrícolas, traz muitas vantagens ao meio ambiente. Para Lamy, o fim dos subsídios afetaria práticas agrícolas predatórias e impediria a depleção por sobre-pesca. Outro benefício seria a redução de tarifas para o comércio de tecnologias ambientais, outro item em negociação na rodada.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Novo discurso

Lamy só não lembrou que há poucos anos, quando representava os interesses comerciais da União Européia, ele propagandeava que os subsídios pagos aos agricultores europeus eram uma forma de proteção ao meio ambiente. Afinal, muitos recebiam para deixarem as terras paradas.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Acordão

Por fim, o diretor-geral da OMC, conclamou os ministros de Meio Ambiente e os membros do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma) a apoiarem as negociações da Rodada de Doha. Para ele, se o acordo comercial falhar haverá um retrocesso em questões ambientais. "Vai prevalecer a mão forte daqueles que defendem que o crescimento econômico deve continuar intocável", setenciou Lamy.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Pela coerência

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, deu um sinal importante ao comparecer à reunião do Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Pnuma), no Quênia. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ele afirma que as demandas comerciais não são incompatíveis com a proteção ambiental. Porém, argumenta que a coerência das ações entre organismos internacionais só ocorrerá quando os países deixarem de ter dupla personalidade na arena global. Segundo Lamy, há países que adotam uma posição no Pnuma e outra na OMC.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Milionários aliviados

Para a alegria dos endinheirados de todo o mundo, a ONU decidiu suspender o embargo de exportações de caviar beluga. As ovas de esturjão são consideradas a especiaria mais refinada do planeta, chegando a custar 600 euros cada 100 gramas. De acordo com reportagem da Reuters reproduzida pelo site Planet Ark, a liberação ocorreu depois que os principais países exportadores, Arzeibaijão, Irã, Rússia e Turcomenistão entraram em acordo sobre cotas de pesca no mar Cáspio. Os ambientalistas não ficaram nada felizes. Eles estimam que desde 1970 a população de esturjões na região caiu 90%.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Enchente de visitantes

Depois da seca, a enchente. Mas de visitantes. A agência EFE conta, em uma notícia reproduzida pelo Terra, que o Parque do Iguazu, na Argentina, depois de sofrer com a seca das cataratas no ano passado, está registrando níveis impressionantes de visitantes. Segundo o chefe do parque, em 2007, 1 milhão de visitantes vão contemplar as cataratas do lado argentino. A reportagem foi ao local e atestou: as quedas estão funcionando às “mil maravilhas”, há muita água, 2,5 milhões de litros por segundo.

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6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Engenho humano

Está no mínimo interessante o editorial do Estado de S. Paulo desta terça-feira. Em poucas palavras o que ele diz é que não dá para acreditar muito nas previsões feitas pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Na visão do tradicional diário paulista, o quarto relatório do painel pecou por apelar ao catastrofismo. Este erro, diz o editorial, já foi cometido por “ambientalistas” nos anos 70, que gostariam de limitar o crescimento econômico e não conseguiram. E ainda sustenta que se não tivessem sido tão alarmistas naquele momento, a proteção ambiental já estaria mais avançada. O Estado defende que o aquecimento global não é razão para desespero. Há que se ter “esperança no engenho humano”, que vai encontrar uma saída tecnológica para o impasse. Ave, Bush.

Por Redação ((o))eco
6 de fevereiro de 2007
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6 de fevereiro de 2007

Consequências políticas

As turbulências políticas no Nepal estão afetando diretamente a conservação de espécies animais. Nos últimos meses, todos os esforços do governo estão voltados a selar um acordo de paz com milícias maoístas. Mas neste mesmo período, revela reportagem da BBC, o tráfico de animais silvestres aumentou consideravelmente. O país é conhecido por possuir alguns dos mais belos parques do planeta, mas a falta de cuidado é patente. Recentemente, 20 rinocerontes foram mortos e tiveram seus chifres extraídos por traficantes.

Por Redação ((o))eco
6 de fevereiro de 2007
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