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6 de outubro de 2006

Errata

Diferentemente do que informamos ontem na nota “Os ilegais”, o desmatamento na Terra Indígena Kayabi não equivale à maior parcela de desflorestamento registrada no mês de agosto pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), em Mato Grosso. Na verdade, os desmatamentos nas terras indígenas Kayabi, perto do Parque Nacional do Juruena, e a Maraîwatsede, próxima ao Xingu, foram os mais críticos dentro de áreas protegidas (2% do total). Somadas, essas duas regiões equivalem a 76% da derrubada em áreas protegidas, ou 176 hectares.

Por Redação ((o))eco
6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Ritmo acelerado

A situação mais séria é da Terra Indígena Kayabi, que tem 465 mil hectares de florestas no Mato Grosso e mais cerca de 550 mil hectares do lado do Pará. As agressões a essa área foram intensificadas depois que a Justiça reconheceu a parte mato-grossense como terra indígena, em 2002. A área era ocupada por fazendeiros, que se recusaram a sair, e desde então, aumentaram o ritmo da derrubada. De acordo com o Instituto Centro de Vida (ICV), muito presente naquela região, até 2001 havia quatro mil hectares desmatados na Kayabi. Mas entre 2002 e 2005 mais 18 mil hectares de floresta foram abertos, tanto por esses fazendeiros quanto por grileiros através de novas invasões. Segundo o ICV, os índios não são coniventes com o desmatamento em suas terras, que estão em bom estado de conservação.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Demora

Embora esteja legalmente reconhecida pela Justiça, a Terra Indígena Kayabi ainda aguarda demarcação, razão pela qual fazendeiros e grileiros estão esperançosos em conseguir judicialmente sua permanência ali.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Descaso

Graças a uma manifestação de moradores das comunidades de Porto Franco e Santa Maria do Uruará, no município de Prainha (PA), o Ibama e a Polícia Federal prenderam cinco balsas com madeiras extraídas ilegalmente na região cotada para ser a reserva extrativista Renascer, vizinha à Resex Verde Para Sempre. Na última quarta-feira, cerca de 200 pessoas interditaram um ponto estreito do rio Uruará, usado para escoar a madeira de 12 empresas clandestinas.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Sábia decisão

O estopim para o protesto foi o atropelamento de um morador por um madeireiro. Em função da falta de estrutura, a vítima não foi socorrida a tempo. Segundo uma das pessoas envolvidas na manifestação, esse fato fez com que os moradores repensassem sua relação com os madeireiros, que enriquecem ilegalmente às custas de recursos de sua região. Eles passaram a exigir que os clandestinos dessem algo em troca por usarem aquele local por tanto tempo. Pediram 30 mil reais. Depois, ao verem que não seriam atendidos, recuaram e decidiram apenas que preferem a criação da resex aos madeireiros.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Praga da cana no alvo

O Instituto Biológico de Campinas adaptou para necessidades brasileiras o combate ao bicudo da cana-de-açúcar, que, se instalado, pode destruir até 30 toneladas de cana por hectare. Os pesquisadores descobriram que o gás carbônico emitido pelo bicudo atrai vermes que permitem a localização da praga. Esses organismos podem ser pulverizados quando diluídos em água e estão prestes a se tornarem bio-inseticidas.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Problema maior

A produção inicial nos laboratórios de Campinas pode irrigar até três mil hectares de cana por mês. Mas a demanda só do estado de São Paulo é muito superior: 200 mil hectares de lavoura estão infectados.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Comprovado

A Cetesb de São José do Rio Preto divulgou resultado da perícia realizada em curtume na cidade de Monte Aprazível, a 475 km a noroeste da capital paulista. A suspeita de que havia cromo acima dos padrões aceitáveis no terreno da empresa foi confirmada. A substância detectada pela companhia e encontrada nos resíduos colhidos no curtume tem classificação 1 na escala de periculosidade e é prejudicial à saúde. O prazo para defesa do curtume é de 90 dias, a partir do recebimento da autuação, datado de 4 de agosto de 2006. Caso a empresa não se pronuncie, deverá remover o lixo sob risco de interdição.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Cágados deformados

Uma pesquisa da Unesp mostra que cágados que habitam o córrego Felicidade, em São José do Rio Preto, sofrem mutações fisiológicas causadas pelo contato com o esgoto e resíduos de petróleo lançados diariamente no local. O caso chamou atenção do Ministério Público de Meio Ambiente da cidade, que solicitou aos pesquisadores da universidade cópia do trabalho que comprovou mutações. A pesquisa servirá como base para um procedimento preparatório de inquérito civil.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Reprovados

O escritório do Global Compact das Nações Unidas anunciou nesta sexta-feira a retirada de 335 empresas de sua lista mundial de participantes. As empresas foram consideradas inativas por terem perdido, por dois anos consecutivos, o prazo de apresentação de relatório anual sobre avanços na implementação dos dez princípios do pacto. “Como o Global Compact é uma iniciativa voluntária, é importante proteger os investimentos que empresas e acionistas seriamente comprometidos fizeram”, disse Mark Moody Stuart, da Fundação para o Pacto Global.

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6 de outubro de 2006
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6 de outubro de 2006

Pacto

O Pacto Global é resultado de um convite da ONU ao setor privado para que, juntamente com agências das Nações Unidas e atores sociais, trabalhem pelo crescimento da responsabilidade corporativa, para busca de uma economia global sustentável e inclusiva. Entre os dez princípios do pacto estão três ambientais: apoiar abordagem preventiva aos desafios ambientais, promover responsabilidade ambiental e encorajar tecnologias que não agridam o meio ambiente.

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6 de outubro de 2006
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