Se o mar acabar, acabou o Brasil
Uma canoa despertou a vocação de oceanógrafo. Com ela, veio a certeza que os brasileiros há muito comprometem uma das coisas que melhor define nosso país →
Uma canoa despertou a vocação de oceanógrafo. Com ela, veio a certeza que os brasileiros há muito comprometem uma das coisas que melhor define nosso país →
Com as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs), o setor privado ensina aos órgãos governamentais como fazer e manter uma unidade de conservação. →
Em 50 anos de coletas e pesquisas, o ornitólogo húngaro José Hidasi produziu um acervo de mais de 120 mil animais empalhados, expostos em museu de Goiânia. →
Foi suspensa a criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, em Santa Catarina. Desde a década de 70, ambientalistas lutavam pela preservação da área, com 57 mil hectares de Mata Atlântica e nascentes que abastecem nove municípios, entre eles Blumenau. O decreto presidencial que cria o novo Parque, assinado em 4 de junho, foi suspenso no dia 6 de setembro em liminar concedida pelo juiz Edilberto Barbosa Clementino, da 2a. Vara Federal de Blumenau, atendendo ação popular proposta por sete proprietários de terras da região. Eles alegam que não houve audiências públicas em todos os municípios envolvidos e que a população rural não foi suficientemente informada. Iara Vasco Ferreira, da Diretoria de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, participou do processo de consulta pública e afirma que as audiências foram feitas nos três maiores municípios, com ampla divulgação e esclarecimento popular. "Fizemos até mais do que a lei obriga". Ela atribui a liminar a “um grupo organizado para fazer pressão política com interesses eleitorais”. Diz que a área jurídica do Ministério está estudando o caso, para assegurar que o interesse público prevaleça. →
Maior área de preservação de Mata Atlântica do litoral do país, o Parque Nacional da Serra da Bocaina recebe do Ibama para seu sustento 40 mil reais por ano. Não é nada, e do caixa do órgão federal não adianta esperar muito mais. Mas se a legislação fosse cumprida, a direção do Parque nem precisaria se preocupar com isso. Pelo que diz a Lei de Compensação Ambiental, a Bocaina deveria ter 8 milhões de reais em seu cofre, pagos por três empresas elétricas que se beneficiam de seu terreno ou do entorno. Duas são estatais: a Eletronuclear, colada ao Parque, e Furnas, cujas linhas de transmissão passam por ele. Devem, somadas, 5 milhões de reais. O resto cai na conta da AES Tietê, dona da hidrelétrica de Água Vermelha. A Eletronuclear diz que vai pagar em breve 160 mil reais. Pequena parcela do que deve, mas na pindaíba geral que graça nas unidades de conservação do país, já dá para lamber os beiços. O dinheiro vai bancar o custeio da infra-estrutura do Parque. O resto, ninguém sabe quando chega. A Lei de Compensação Ambiental, regulamentada em 2002, ainda é motivo de debate metodológico no Ibama, coisa que só ajuda as empresas, que contestam judicialmente o montante devido ao Parque. →
Feira em São Paulo revela o crescimento do setor de ecoturismo. Entidades negociam a criação de um selo de certificação que garanta a preservação ambiental dos principais destinos. →
Este é o prefácio, feito a pedido do editor Ronaldo Graça Couto, do livro “Orla Carioca”, de Claudia Gaspar. Mas é também o roteiro do Rio de Janeiro que o carioca perdeu. →
Aos 45 anos, o historiador José Augusto Pádua tem cara de estudante e duas vidas longamente vividas. Numas delas, a acadêmica, fez coisas... →
Não há planos de exploração sustentável para o bioma esquecido, onde a vida se esgota a cada dia, por todos os lados. →
Se você nunca conseguiu atravessar a primeira página de um livro sobre meio ambiente, tente “O Poema Imperfeito”. Em suas 257 páginas de... →