Reportagens
10 de setembro de 2004

Empalhar era conservar

Em 50 anos de coletas e pesquisas, o ornitólogo húngaro José Hidasi produziu um acervo de mais de 120 mil animais empalhados, expostos em museu de Goiânia.

Por Lisbeth Oliveira
10 de setembro de 2004
Notícias
9 de setembro de 2004

Parque Nacional na Justiça

Foi suspensa a criação do Parque Nacional da Serra do Itajaí, em Santa Catarina. Desde a década de 70, ambientalistas lutavam pela preservação da área, com 57 mil hectares de Mata Atlântica e nascentes que abastecem nove municípios, entre eles Blumenau. O decreto presidencial que cria o novo Parque, assinado em 4 de junho, foi suspenso no dia 6 de setembro em liminar concedida pelo juiz Edilberto Barbosa Clementino, da 2a. Vara Federal de Blumenau, atendendo ação popular proposta por sete proprietários de terras da região. Eles alegam que não houve audiências públicas em todos os municípios envolvidos e que a população rural não foi suficientemente informada. Iara Vasco Ferreira, da Diretoria de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente, participou do processo de consulta pública e afirma que as audiências foram feitas nos três maiores municípios, com ampla divulgação e esclarecimento popular. "Fizemos até mais do que a lei obriga". Ela atribui a liminar a “um grupo organizado para fazer pressão política com interesses eleitorais”. Diz que a área jurídica do Ministério está estudando o caso, para assegurar que o interesse público prevaleça.

Por Lorenzo Aldé
9 de setembro de 2004
Notícias
3 de setembro de 2004

Rico no papel

Maior área de preservação de Mata Atlântica do litoral do país, o Parque Nacional da Serra da Bocaina recebe do Ibama para seu sustento 40 mil reais por ano. Não é nada, e do caixa do órgão federal não adianta esperar muito mais. Mas se a legislação fosse cumprida, a direção do Parque nem precisaria se preocupar com isso. Pelo que diz a Lei de Compensação Ambiental, a Bocaina deveria ter 8 milhões de reais em seu cofre, pagos por três empresas elétricas que se beneficiam de seu terreno ou do entorno. Duas são estatais: a Eletronuclear, colada ao Parque, e Furnas, cujas linhas de transmissão passam por ele. Devem, somadas, 5 milhões de reais. O resto cai na conta da AES Tietê, dona da hidrelétrica de Água Vermelha. A Eletronuclear diz que vai pagar em breve 160 mil reais. Pequena parcela do que deve, mas na pindaíba geral que graça nas unidades de conservação do país, já dá para lamber os beiços. O dinheiro vai bancar o custeio da infra-estrutura do Parque. O resto, ninguém sabe quando chega. A Lei de Compensação Ambiental, regulamentada em 2002, ainda é motivo de debate metodológico no Ibama, coisa que só ajuda as empresas, que contestam judicialmente o montante devido ao Parque.

Por Redação ((o))eco
3 de setembro de 2004
Reportagens
27 de agosto de 2004

Turismo sustentável

Feira em São Paulo revela o crescimento do setor de ecoturismo. Entidades negociam a criação de um selo de certificação que garanta a preservação ambiental dos principais destinos.

Por Carlos André Ferreira
27 de agosto de 2004