Notícias
13 de abril de 2005

Manejo de impactos

Estão abertas as inscrições para o curso Manejo dos Impactos do Uso Público em Áreas Naturais, promovido pelo Senac de Jabaquara (SP). As atividades serão realizadas no Parque Estadual da Serra do Mar, em São Luís do Paraitinga (SP), entre os dias 21 e 23 de abril, com o objetivo de ensinar os participantes a lidar com a visitação em áreas naturais sem sacrificar sua integridade ecológica. Além disso, o curso pretende mostrar métodos de adequação do espaço físico a atividades de ecoturismo, recreação e lazer. O único requisito exigido é ter 18 anos completos. O investimento é de R$ 668. Mais informações pelo telefone 11-50170697 ou pelo site do Senac.

Por andreia Andreia Fanzeres
13 de abril de 2005
Análises
13 de abril de 2005

Comentários para Frederico Brandini

De Eline SimõesPrezado Professor Frederico, Meu nome é Eline, moro no Rio, sou bióloga e atualmente estudante do tecnólogo de controle ambiental na CEFET/RJ. Venho acompanhando suas matérias no "O ECO", e desta última data dia 10/04, sobre os despejos no oceano chamou muito a minha atenção, e vou explicar pq. Bom Professor, neste curso que venho fazendo, encontramos muitos profissionais bem técnicos, como engenheiros e afins. E durante uma das aulas foi levantada a questão dos emissários submarinos, especialmente o da Barra da Tijuca. Foi argumentado que o uso dos emissários, com o lançamento de esgoto in natura, não causava impactos ambientais em nível de contaminação. Foi dito que para o lançamento do esgoto, é calculado levando em consideração as correntes marítimas a fim de dispersar e diluir, e que os agentes patogênicos não resistem ao Sol e nem a salinidade. E que devido a esses fatores, a utilização de emissários é uma forma viável economicamente e que não acarreta prejuízos ecológicos para o tratamento do esgoto.Contudo, não acredito nesta hipótese, pois acredito que há sim um impacto ambiental e que a utilização de emissários para tratamento é só mais uma forma de tratar, mas sem resolver o problema.No entanto, não tenho dados que possam embasar essa minha afirmativa, na verdade, gostaria de consulta-lo se realmente isso é fato. Se puder sugerir alguma bibliografia que eu possa ler sobre esse assunto, e que possua dados confiáveis sobre o impacto dos emissários seria de grande valia.Se puder me ajudar eu seria muito grata, pois venho levantando uma série de questionamentos ambientais na disciplina q venho cursando, e meu prof. afirma que são coisas de 'eco-chatos'. Ele é engenheiro. Mas não tenho nada contra engenheiros, ok!Enfim, desde já agradeço,

Por Redação ((o))eco
13 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Na Justiça

A Procuradoria do Ibama no Rio de Janeiro interpelou judicialmente o ambientalista Ivan Marcelo Neves, da ong Sapê, de Angra dos Reis (RJ), por suas declarações na reportagem "Inferno astral", publicada no dia 13 de março pelo O Eco. A ação, encaminhada pela Justiça Federal, pede que Ivan se explique sobre as acusações que fez contra a instituição e seu gerente-executivo no Rio de Janeiro, Edson Bedim. A interpelação foi movida pelo Ibama no dia 1° de abril. No dia 8, a ong Sapê divulgou na Internet uma carta em que critica o que chama de "intimidação de ambientalistas" por parte do órgão público (leia a carta, em PDF).

Por Redação ((o))eco
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Não vazou

Cerca de 50 cilindros clandestinos de gás CFC 12 (diclorodifluormetano) foram apreendidos nesta terça-feira em Olímpia, interior de São Paulo. Foi a maior apreensão deste tipo já realizada no estado e possivelmente no país, já que ainda não existem registros oficiais do tráfico da substância em território nacional. O CFC 12 é considerado um dos gases mais prejudiciais à camada de ozônio e sua comercialização no Brasil só é concedida a empresas autorizadas. Mesmo assim, sua importação tem data para acabar: 2007, quando expira o prazo estabelecido no Protocolo de Montreal, orientando a substituição do gás, muito usado em equipamentos de refrigeração, por outros menos danosos à atmosfera. “Para agravar mais a situação, os botijões apreendidos eram reutilizáveis, o que torna o gás mais suscetível a vazamentos” esclarece o chefe de fiscalização do Ibama de São Paulo, Luis Antônio Gonçalves de Lima. A Polícia Federal e o Ibama ainda investigam a procedência do produto, mas a suspeita é que tenha vindo do Paraguai pela fronteira, em Mato Grosso do Sul. O motorista da caminhonete que transportava a carga foi multado em R$ 20 mil e está detido na cidade.

Por Redação ((o))eco
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Portal agroecológico

Estreou neste mês de abril um portal que pretende reunir notícias e projetos de agroecologia espalhados pelo Brasil. O GuiaBioAgri está montando um fórum para debates variados e aceita colaboração de pesquisadores, produtores e instituições que estejam interessados em multiplicar o conhecimento da agroecologia – palavra que ganhou o profundo sentido de estudar o desenvolvimento de “agro-ecossistemas ecologicamente equilibrados, socialmente justos e economicamente sólidos”. A iniciativa é resultado de uma parceira entre a Editora Agroecológica, que publica a revista Agroecologia Hoje, e a empresa DoDesign-s.

Por andreia Andreia Fanzeres
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Você viu uma onça?

Organizações que estudam a onça-pintada no Brasil estão em busca de dados sobre a situação do felino. Pedem a quem tiver qualquer informação sobre a onça-pintada na natureza para entrar em contato. O esforço é parte de um levantamento inédito que vai mapear sua distribuição atual, promovido pelo Fundo para a Conservação da Onça-pintada em parceria com o Instituto Pró-Carnívoros, o Centro Nacional de Pesquisas para a Conservação dos Predadores Naturais (Cenap/Ibama) e a ong Conservação Internacional. Ainda em 2005, será realizado um workshop com pesquisadores de todo o país para tratar do assunto. Informações sobre a onça-pintada devem ser enviadas para o e-mail [email protected].

Por Lorenzo Aldé
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Mistério

Os freqüentadores do litoral baiano passaram por maus momentos no último dia 31 de março. Pessoas que estavam na faixa de areia em Cabrália, Porto Seguro e Trancoso sentiram um cheiro estranho e começaram a sofrer falta de ar, dor de cabeça, febre e náuseas. Encaminhadas ao hospital e tratadas com antialérgico e corticóides, os sintomas passaram em um dia. O problema é que o fenômeno é recorrente. Desde 1997, foram vários episódios e centenas de vítimas da estranha intoxicação, cujas causas ainda são desconhecidas.

Por Ana Redação ((o))eco
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Paisagem corrompida

As rápidas alterações causadas pela mão humana aos ambientes naturais estão levando embora cenários preciosos para os amantes de esportes ao ar...

Por Lorenzo Aldé
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Solução errada

Na década de 80 soou o alerta de que gases como o CFCs, usado em ar condicionados e geladeiras, faziam um grande mal a camada de ozônio. Os gases foram substituídos por outros ecologicamente corretos. Pelo menos é o que se pensava. Estudos recentes, conta o Environment News Service (gratuito), mostram que as alternativas adotadas não fazem mal a camada de ozônio, mas contribuem para o aquecimento global.

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

O Japão e as baleias

O Japão quer dobrar o seu programa de pesquisa de baleias, o que na prática significa caçar mais. Pois a maioria dos exemplares que são pescados para pesquisa vai parar nas prateleiras dos supermercados. O plano vai ser apresentado à Comissão Internacional Baleeira em maio, mas não precisa da aprovação dos seus integrantes para entrar em ação. A BBC News lembra que os barcos japoneses já matam anualmente uma média de 400 baleias minke.

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005
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12 de abril de 2005

Bom de ouvido

Para um filhote de peixe, o barulho que o vizinho faz é determinante na hora de se escolher um recife para morar. Eles avaliam se os camarões, ouriços e demais peixes são muito barulhentos e se vale a pena ficar por ali. A estranha conclusão faz parte de uma pesquisa realizada na Austrália, onde cientistas reproduziram diversos sons marítimos em um recife artificial. A história está no The New York Times (gratuito).

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005
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