Angel Pérez, pesquisador do EmpaFish, projeto que, sustentado pela comunidade européia, promoveu a revitalização de áreas marinhas degradadas no continente, defende que a única forma de preservar a biodiversidade oceânica é com a criação de áreas protegidas com alto grau de restrição de uso. Nesta entrevista, ele mostra os resultados do trabalho europeu, dá dicas para o Brasil e defende: o ideal é que os países tenham entre 10% e 20% de suas áreas marinhas protegidas, meta que o Brasil ainda está muito longe de alcançar. Por aqui, apenas 1,4% dos cerca de 4,5 milhões de km² de oceanos sob jurisdição brasileira estão protegidos por unidades de conservação. (Em espanhol).
Leia cobertura completa do CBUC 2009 em http://www.oeco.com.br/cbuc-2009 ou no Twitter
Leia também
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →
Trilha que percorre os antigos caminhos dos Incas une história, conservação e arqueologia
Com 30 mil km que ligam seis países, a grande Rota dos Incas, ou Qapac Ñan, rememora um passado que ainda está presente na paisagem e cultura local →