Angel Pérez, pesquisador do EmpaFish, projeto que, sustentado pela comunidade européia, promoveu a revitalização de áreas marinhas degradadas no continente, defende que a única forma de preservar a biodiversidade oceânica é com a criação de áreas protegidas com alto grau de restrição de uso. Nesta entrevista, ele mostra os resultados do trabalho europeu, dá dicas para o Brasil e defende: o ideal é que os países tenham entre 10% e 20% de suas áreas marinhas protegidas, meta que o Brasil ainda está muito longe de alcançar. Por aqui, apenas 1,4% dos cerca de 4,5 milhões de km² de oceanos sob jurisdição brasileira estão protegidos por unidades de conservação. (Em espanhol).
Leia cobertura completa do CBUC 2009 em http://www.oeco.com.br/cbuc-2009 ou no Twitter
Leia também
Fundo Nacional do Meio Ambiente pode apoiar resgate de animais em incêndios
E versão de plano nacional para recuperar a vegetação nativa lista a fauna silvestre como chave na restauração ecológica →
Supressão de área verde para construção de complexo viário gera conflito entre Prefeitura e sociedade civil em São Paulo
Obras levariam à derrubada de 172 árvores no canteiro central da avenida Sena Madureira; municipalidade recorreu de liminar do MP-SP que mantém operação paralisada →
Mato Grosso aprova norma que limita criação de Unidades de Conservação no estado
Pelo projeto, só poderão ser criadas novas áreas protegidas após a regularização fundiária de 80% das já existentes. Organizações criticam decisão →