Há alguns dias, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estão travando uma nova guerra particular na imprensa, desta vez motivados pelas pesquisas recentes do IBGE e IBOPE sobre a eficiência dos assentamentos de reforma agrária do governo federal. Mas os defensores do agronegócio estão ainda muito longe de provar que a produção em larga escala é o que efetivamente diminui a pobreza e ajuda a natureza. Muito pelo contrário. Todo mundo sabe também que, depois de criados, os assentamentos são, em sua maioria, largados às traças e àqueles que se valem da ausência de governança para convencer assentados a vender ilegalmente as terras públicas, desmatar e comercializar gado a preços irrisórios a frigoríficos que são os únicos que atingem a maioria dos assentamentos e permitem escoar, pelo menos, a carne proveniente de desmatamento. A Amazônia é repleta de histórias assim.
Leia também
Reportagem sobre compostagem é a grande vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025
Matéria de Elizabeth Oliveira, em ((o))eco, ganhou a categoria nacional texto. Premiação ocorreu em cerimônia realizada nesta quinta-feira (4) →
Conama incorpora justiça climática e combate ao racismo ambiental em nova diretriz
Resolução inédita reconhece desigualdades ambientais e cria diretrizes para políticas mais justas; Princípios foram aprovados durante 148ª reunião do colegiado →
Plataforma reúne dados da cadeia da restauração para alavancar agenda no país
A Vitrine da Restauração ajuda a conectar fornecedores de insumos e serviços, viveiros, pesquisadores e políticas públicas para acelerar iniciativas de recuperação da vegetação →


