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Alfinetadas rurais

Em vez de esverdear o agronegócio, guerra particular entre Confederação Nacional da Agricultura e MST só mostra que assentar trabalhadores em áreas remotas sem assistência é fracasso na certa.

Redação ((o))eco ·
15 de outubro de 2009 · 15 anos atrás

Há alguns dias, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) estão travando uma nova guerra particular na imprensa, desta vez motivados pelas pesquisas recentes do IBGE e IBOPE sobre a eficiência dos assentamentos de reforma agrária do governo federal. Mas os defensores do agronegócio estão ainda muito longe de provar que a produção em larga escala é o que efetivamente diminui a pobreza e ajuda a natureza. Muito pelo contrário.  Todo mundo sabe também que, depois de criados, os assentamentos são, em sua maioria, largados às traças e àqueles que se valem da ausência de governança para convencer assentados a vender ilegalmente as terras públicas, desmatar e comercializar gado a preços irrisórios a frigoríficos que são os únicos que atingem a maioria dos assentamentos e permitem escoar, pelo menos, a carne proveniente de desmatamento. A Amazônia é repleta de histórias assim.

Confira uma delas na reportagem “Era uma vez a floresta”

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