O diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antonio Carlos Hummel, esteve na semana passada no XIII Congresso Mundial de Florestas, em Buenos Aires, e revelou a um pequeno grupo de jornalistas latino-americanos os novos números sobre a exploração madeireira na Amazônia. Os dados, que ainda serão apresentados oficialmente em estudo do governo em parceria com a não governamental Imazon, mostram que houve uma redução de 25 milhões de metros cúbicos por ano de madeira nativa para 11 milhões de metros cúbicos/ano. Na visão de Hummel, a queda se deve ao cerco iniciado pelo governo federal aos madeireiros nos últimos anos. “Não tenho dúvidas que isso é resultado da política de comando e controle”, disse ao lembrar do cancelamento de milhares de planos de manejo em terras devolutas.
Além disso, sustentou o diretor do Serviço Florestal, houve uma total inversão do padrão de exploração da madeira. Enquanto em 2003 , cerca de 80% do suprimento era ilegal, agora 70% da oferta se tornou legalizada. No Congresso em Buenos Aires, foram apresentados os casos de sucesso de exploração da Floresta Nacional do Jamari (RO), a primeira concessão dentro do novo modelo de Gestão de Florestas Públicas. (Gustavo Faleiros)
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