O ministro de relações exteriores do Equador, Fander Falconi, foi demitido pelo presidente Rafael Correa nesta semana, acusado estar “aceitando muitas condições” dos países ricos durante as negociações para obtenção de recursos internacionais em troca da manutenção de reservas de petróleo no subsolo da floresta amazônica, apresentada em 2009 como Iniciativa Yasuní. O governo equatoriano espera receber 350 milhões de dólares por ano para não mexer em reservas que valem 6 bilhões de dólares, e que representariam emissões da ordem de 410 milhões de toneladas de dióxido de carbono. De acordo com observadores internacionais, conseguir apoio para tirar o ambicioso projeto do papel não está sendo fácil, apesar de avançadas conversas entre o Equador e a Alemanha.
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