Pela primeira vez, pesquisadores conseguiram estabelecer uma relação de causa e efeito envolvendo o aquecimento do planeta com eventos naturais, como o nascimento de uma borboleta marrom comum na Austrália, a Heteronympha merope. Embora já tenham sido sugeridas muitas correlações, os cientistas Michael Kearney e Natalie Briscoe, da Universidade de Melbourne, assinam um artigo na publicação Biology Letters com base em observações sobre o ciclo de vida do inseto nas primaveras desde 1940. Eles concluiram que a cada década as borboletas emergiam 1.6 dias mais cedo, ao passo que a cidade australiana esquentou 0.14ºC nesse período. De uma maneira geral, a borboleta nasce em média 10.4 dias mais cedo em relação ao que era visto nos anos 40. “Nós sabemos que o aumento da temperatura do ar para o nascimento da borboleta segue um padrão de causa e efeito”, dizem os autores.
Mais informações aqui.
Leia também
Reportagem sobre compostagem é a grande vencedora do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2025
Matéria de Elizabeth Oliveira, em ((o))eco, ganhou a categoria nacional texto. Premiação ocorreu em cerimônia realizada nesta quinta-feira (4) →
Conama incorpora justiça climática e combate ao racismo ambiental em nova diretriz
Resolução inédita reconhece desigualdades ambientais e cria diretrizes para políticas mais justas; Princípios foram aprovados durante 148ª reunião do colegiado →
Plataforma reúne dados da cadeia da restauração para alavancar agenda no país
A Vitrine da Restauração ajuda a conectar fornecedores de insumos e serviços, viveiros, pesquisadores e políticas públicas para acelerar iniciativas de recuperação da vegetação →


