![]() |
Para garantir isso, o Brasil está negociando para que todos se comprometam e implementem suas promessas feitas em Copenhagen e Cancún. “Se todos trabalharmos juntos poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020”, afirma (leia o discurso na íntegra).
Nesse sentido, o embaixador Luiz Alberto Machado, negociador-chefe do Brasil, reafirmou o seu otimismo de que não haverá um vácuo de ações contra as mudanças do clima até a próxima fase de Quioto, pois revela que as conversas estão evoluindo e que todos os países estão dispostos a se comprometer com suas metas dos acordos anteriores até a próxima década. Ele declara que o Brasil está negociando seriamente como será esse instrumento legalmente vinculante para a segunda fase e que para efetivá-lo seria interessante os países amadurecerem as perspectivas com seus congressos, a fim de não haver vetos posteriores.
As negociações seguem até amanhã, quando deverá haver a elaboração do texto final da COP17.
Leia também

Perda global de florestas atinge recorde em 2024, mostra estudo da WR
Incêndios catastróficos impulsionam o fenômeno. Total perdido atinge 6,7 milhões de hectares, quase o dobro de 2023 e uma área próxima ao território do Panamá →

Ribeirinhos e MPF querem cancelar licença para remover rochas em rio da Amazônia
Ibama autorizou implosão do Pedral do Lourenço, no Pará, obra que viabiliza a hidrovia Tocantins-Araguaia, nesta segunda-feira (26) →

Podcast investiga o que restou de Porto Alegre um ano após a enchente de 2024
Com cinco episódios, a série documental traz reflexões sobre colapso, memória e reconstrução a partir da tragédia no Rio Grande do Sul →