Para garantir isso, o Brasil está negociando para que todos se comprometam e implementem suas promessas feitas em Copenhagen e Cancún. “Se todos trabalharmos juntos poderemos negociar o mais cedo possível um novo instrumento legalmente vinculante sobre a convenção, baseado nas recomendações da ciência que inclua todos os países para o período imediatamente pós 2020”, afirma (leia o discurso na íntegra).
Nesse sentido, o embaixador Luiz Alberto Machado, negociador-chefe do Brasil, reafirmou o seu otimismo de que não haverá um vácuo de ações contra as mudanças do clima até a próxima fase de Quioto, pois revela que as conversas estão evoluindo e que todos os países estão dispostos a se comprometer com suas metas dos acordos anteriores até a próxima década. Ele declara que o Brasil está negociando seriamente como será esse instrumento legalmente vinculante para a segunda fase e que para efetivá-lo seria interessante os países amadurecerem as perspectivas com seus congressos, a fim de não haver vetos posteriores.
As negociações seguem até amanhã, quando deverá haver a elaboração do texto final da COP17.
Leia também
Podcast: Na sombra do Jequitibá: Biodiversidade e Economia das cabrucas
No segundo episódio do podcast, te convidamos para adentrar as cabrucas e conhecer um pouco sobre a biodiversidade que ela abriga →
Onça-pintada é a mais recente vítima da ‘rodovia da morte da fauna’, em MS
Em nove anos, 20 panteras morreram atropeladas na BR 262. Instituições protestam contra a inação pública. Números são subnotificados →
A hora e a vez do graxaim-do-campo
Indo na contramão da extinção, esse canídeo campestre é o exemplo perfeito da flexibilidade ecológica frente às mudanças antrópicas →