Reportagens

A pé no paraíso: uma travessia em Fernando de Noronha

A inédita Volta à Ilha foi feita em comemoração aos 10 anos do ICMBio e percorreu 32km do litoral de Noronha por entre praias, morros e pedras

Duda Menegassi ·
8 de janeiro de 2018 · 6 anos atrás
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Volta à Ilha passa por diversos atrativos do parque nacional, como a Baía do Sueste. Foto: Duda Menegassi

A simples menção ao nome Fernando de Noronha é capaz de causar furor entre viajantes. O destino com fama de paraíso habita o imaginário coletivo com suas praias desertas e águas cristalinas. A possibilidade de dar uma volta na ilha e percorrer esse paraíso de uma ponta a outra a pé, entretanto, pode parecer loucura até para o turista mais empolgado. Nos dias 11 e 12 de dezembro, porém, foi exatamente o que aconteceu: uma travessia de 32 km ao redor de Fernando de Noronha.

No grupo estavam dez pessoas e nenhuma delas havia feito esse percurso inteiro antes. A Volta à Ilha, como foi chamada, foi realizada de forma inédita como parte das comemorações de aniversário de 10 anos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O percurso conecta trilhas consolidadas dentro do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha com trechos recém-abertos.

A travessia começou no sábado de manhã, com a largada simbólica na Baía dos Porcos, ao lado do Morro Dois Irmãos, cartão-postal de Noronha. No grupo estava o chefe do Núcleo de Gestão Integrada de Fernando de Noronha, Felipe Mendonça, responsável pela administração conjunta do parque nacional com a Área de Proteção Ambiental (APA) de Fernando de Noronha, Rocas, São Pedro e São Paulo; o coordenador de uso público, Ricardo Araújo; voluntários; guias credenciados da Associação dos Condutores de Noronha (Acitur – FN); e um dos guarda-parques da área protegida.

A Volta à Ilha começou nas praias da APA, normalmente as preferidas dos visitantes pelo livre acesso e presença de quiosques. A área de uso sustentável corresponde a 30% da ilha principal, a única habitada e que leva o nome de Fernando de Noronha. Os 70% restantes e as 21 ilhotas secundárias que compõem o arquipélago são parque nacional desde 1988.

Galeria de fotos. Créditos: Duda Menegassi

Apesar de ser um dia ensolarado, as areias das praias Cacimba do Padre, Bode, Americano e Boldró estavam vazias. A principal razão estava no mar que, ao contrário da calmaria tradicional, quebrava agitado em ininterruptas ondas. Nessa época do ano, o “mar de dentro”, como é chamada a costa ocidental da ilha, recebe o fenômeno do swell. O nome vem da palavra inglesa que significa aumento e aplicado ao mar o conceito se traduz em muitas − e grandes − ondas, para alegria dos surfistas locais.

Percorremos as cinco praias e os trechos de pedras entre elas até chegarmos na praia do Meio, a última da sequência. De lá, subimos em direção à Vila dos Remédios, a parte histórica da ilha. Uma enorme gameleira (Ficus noronhae), subespécie endêmica de Noronha, fazia uma generosa sombra. A espécie se destaca pelos seus cipós, que caem como madeixas em direção ao solo e, uma vez fixados no chão, se convertem em raízes para árvore.

Aqui a trilha dá lugar ao calçamento de pedras feito durante o período colonial, quando a ilha era um lugar de exílio para homens julgados criminosos pela Coroa Portuguesa. No passado, Fernando de Noronha foi ponto estratégico de defesa do Exército brasileiro e até presídio político durante a ditadura militar. Parte dessa herança pode ser vista nas ruínas dos 11 fortes que ocuparam a ilha. O Forte de Nossa Senhora dos Remédios é o melhor conservado e também um ponto privilegiado para ver o litoral do mar de dentro em toda sua extensão, o que justifica o pequeno desvio do caminho principal para ir conhecê-lo.

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O visual do Forte de Nossa Senhora dos Remédios. Foto: Duda Menegassi

Ao sair da Vila, o passado vai de encontro com o presente representado pela asfaltada BR-363, a principal estrada da ilha. Seguimos pela calçada, às margens da rodovia, por um trecho de 1.4 km marcado pela vista do horizonte oceânico que nos lembrava que estávamos em uma ilha a 360 km do continente.

Passamos pela zona portuária, no trecho final da APA, e quando alcançamos a ponta ocidental da ilha, na Enseada dos Tubarões, cruzamos a linha invisível que separa a área de proteção ambiental do parque. Apesar de imaginária, ela representa o fim de pontos de apoio e reabastecimento. Estaremos por conta própria até alcançarmos o nosso local de pernoite, 8 km de caminhada a frente. Mas antes, precisamos esperar 40 minutos até a maré baixar o suficiente para nos dar passagem. Conhecer a tábua das marés é um saber indispensável para fazer uma travessia às margens do oceano. Às 12:40 retomamos a caminhada a partir da praia de Caieira.

Este trecho corresponde à trilha Pontinha x Pedra Alta, feita no sentido contrário ao da Volta à Ilha. O caminho percorre uma parte do litoral rochoso da ilha e, acreditem, não é fácil andar sobre pedras. O desafio não é evitar pisar em pedras soltas − porque isso é inevitável − mas evitar que isso te leve ao chão. Uma queda potencialmente perigosa não apenas para mim, mas para minha câmera pendurada ao redor do pescoço. Apesar de ser uma ilha famosa por suas praias, o litoral possui mais trechos de rocha do que de areia e é indispensável um bom calçado para trilha.

Perto do final da praia de pedras, após quase 2 km de caminhada ininterrupta e com o sol das 13h sob nossas cabeças, damos uma pausa para um mergulho. O mar agitado não facilitou a observação da vida marinha, mas o banho de mar foi bem-vindo para afastar o calor. A maior parte da travessia é exposta, sem sombra, e o chapéu é item obrigatório.

O percurso dá às costas ao litoral ocidental e sobe um pequeno morro, em direção ao mar de fora, que corresponde ao outro lado ilha. No topo, conhecido como Mirante da Pedra Alta, descortina-se uma visão panorâmica espetacular que se estende pelos dois mares de Noronha. Enquanto o mar de dentro reverberava ao ritmo do swell, no lado oriental da ilha as águas estavam calmas, como as duas facetas de um oceano bipolar. A vegetação desta parte de Noronha é marcada pela aridez e pela abundância de capim, rochas e cactos xique-xique (Pilocereus gounellei). Aqui, o litoral é um paredão rochoso e escarpado, de cor enegrecida e aspecto bruto. Uma paisagem que conta um pouco da história de formação da ilha, de origem vulcânica.

Galeria de fotos. Créditos: Duda Menegassi

O processo de formação do arquipélago de Fernando de Noronha começou há cerca de 12 milhões de anos, a partir de uma sequência de erupções vulcânicas que trouxeram à superfície o que hoje são as 22 ilhas do arquipélago. Apesar de separadas no nível do mar, todas estão conectadas à mesma formação rochosa, atualmente submersa, com base a 4 mil metros de profundidade, no solo do oceano.

Uma ilha vulcânica nasce, por assim dizer, nua. Tanto de flora quanto de fauna. O processo de colonização desses territórios oceânicos varia, mas via de regra começa com espécies estrangeiras que chegam e se adaptam às condições e nichos do novo território e, aos poucos, ganham traços locais. Por isso a maioria das ilhas é rica em espécies e subespécies endêmicas. Em Noronha, as aves cocoruta (Elaenia ridleyana) e sebito (Vireo gracilirostris) são dois exemplos, ambas ameaçadas de extinção. Animais endêmicos de ilhas costumam ser extremamente susceptíveis às alterações no ambiente, como a introdução de espécies exóticas, como ratos.

A travessia segue pelo litoral escarpado ao lado da belíssima Ilha do Frade, até chegar na  Praia do Atalaia, uma grande piscina natural protegida das ondas. O local ideal para colocar a máscara de snorkel e mergulhar para ver a vida marinha. Este é um dos principais atrativos do parque e requer agendamento devido à capacidade máxima de visitantes por dia. Linguados (Bothus sp.), donzelinhas (Stegastes rocasensis) e guarajubas (Carangoides sp.) foram alguns dos peixes avistados em meio a uma multidão de diferentes cores e formatos que iam e viam ao redor dos corais. Por serem ecossistemas extremamente frágeis, monitores do parque orientam os turistas sobre os cuidados especiais de visitação.

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A praia do Atalaia, famosa por sua piscina natural. Foto: Duda Menegassi.

Poderia ficar horas boiando nas águas calmas e cristalinas do Atalaia entretida com o vaivém dos peixes, mas a trilha chama. Às 16h nos despedimos deste pequeno paraíso e seguimos em direção ao interior da ilha por uma larga estrada de terra que ladeia o aeroporto. A transição do litoral para o centro de Noronha é acompanhada pela mudança na vegetação, que deixa de ser rasteira e passa a ter árvores, com tons de verde e ares de floresta. São cerca de 2 km de caminhada pela estradinha até a reentrada na trilha, em um trecho recém-aberto exclusivamente para Volta à Ilha. Vamos mata adentro, novamente rumo ao litoral. As árvores dão lugar à restinga e, em seguida, à areia e o mar. Após 17 km de caminhada, já no final da tarde, chegamos à Baía do Sueste, local do pernoite.

No Sueste há uma estrutura do ICMBio para recepção dos visitantes que inclui banheiros, chuveiro, lanchonete e lojinha; uma das contrapartidas da concessão de serviços para a Econoronha. O atrativo fica aberto à visitação das 9h às 16h. Excepcionalmente em função da travessia temos a permissão – e o privilégio – de acampar na areia fofa da baía.

“Uma constelação sobre minha cabeça, o mar em frente e, alguns metros atrás da minha tenda, o único mangue de ilhas oceânicas do Atlântico Sul. Definitivamente um hotel de luxo”.

Montei minha barraca com a sensação de quem entra em um quarto de hotel cinco estrelas. Posso garantir que de noite mais de cinco delas iluminaram o céu. Uma constelação sobre minha cabeça, o mar em frente e, alguns metros atrás da minha tenda, o único mangue de ilhas oceânicas do Atlântico Sul. Definitivamente um hotel de luxo.

Apesar de tentador, o banho de mar fora do horário de funcionamento do atrativo não é recomendado. Isso porquê as primeiras horas da manhã e o final da tarde são as horas em que os tubarões se alimentam por ali. As espécies mais comuns em Noronha são o tubarão-lixa (Ginglymostoma cirratum), o limão (Negaprion acutidens) e o tigre (Galeocerdo cuvier). Apesar de serem vistos como animais perigosos, nenhuma destas espécies possui um comportamento naturalmente agressivo, porém são animais selvagens que podem atacar caso se sintam ameaçados ou confundam o ser humano com alimento.

A Volta à Ilha ainda não é um produto turístico, mas de acordo com o coordenador de uso público, este será o local ideal para a realização do pernoite, pois possui uma estrutura de banheiro e está próximo da BR-363, o que facilita um possível resgate. Ou até mesmo possibilita pedir uma pizza e economizar o peso do fogareiro na mochila.

Galeria de fotos. Créditos: Duda Menegassi

O segundo dia da travessia começou com o espetáculo do sol nascente e antes das 8h estávamos todos de volta à trilha e ao litoral de pedras. Seguimos à beira-mar por 700 metros, quando subimos uma pequena encosta rumo ao Mirante da Praia do Sueste, de onde há um visual 360° da baía e suas águas azul turquesa. A trilha passa pelas ruínas do Forte São Joaquim do Sueste e segue pela encosta, com momentos de  escalaminhada para descer pelas pedras até que chegamos a uma espécie de platô rochoso erodido pelo constante vaivém das ondas. O risco aqui é escorregar nas pedras molhadas e achar o caminho por entre os buracos, todos preenchidos com água e vida, de corais à pequenos peixes. Mesmo o menor dos buracos tem seu próprio micro ecossistema.

Uma das cavidades forma uma pequena piscina natural protegida das ondas e aproveitamos para mergulhar. O céu estava quase sem nuvens e mesmo às 9h o calor já era grande. Após meia hora de descanso e observação subaquática, retomamos a caminhada pelas rochas costeiras que aos poucos se converteram em estreitas passarelas às margens de um mar agitado. Um lembrete de que a maré estava subindo. Precisávamos acelerar o passo para garantir nosso caminho até a Praia do Leão. Em Noronha, quem te diz a hora é o mar e não o relógio.

“O risco aqui é escorregar nas pedras molhadas e achar o caminho por entre os buracos, todos preenchidos com água e vida, de corais à pequenos peixes. Mesmo o menor dos buracos tem seu próprio micro ecossistema”.

Nosso timing, infelizmente, não foi dos melhores e no final da passarela de pedra nos vimos obrigados a contornar e fazer um caminho tortuoso pela íngreme encosta do morro. O desafio era andar enquanto me segurava no capim, evitava pedras soltas e o solo arenoso escorregava com o peso do meu corpo. Apesar de ser um percurso de menos de cem metros, não faltou adrenalina.

Um a um, lentamente conseguimos vencer a encosta e alcançar a pequena praia rochosa sem nome. Eu a chamaria de “praia da conquista” por motivos óbvios. Mas quando todos se reuniram, vivos e inteiros, não houve tempo para comemorações. Estávamos correndo contra a maré. Sem mais delongas, portanto, voltamos para trilha de pedras e escalaminhadas. Mesmo com o esforço e risco do percurso, era inevitável sorrir ao olhar para cima. No horizonte, nos tons do famoso azul caribenho de Noronha estava a Praia do Leão, nosso destino.

Este trecho não existe no mapa de trilhas do parque e foi feito pela primeira vez durante a Volta à Ilha. Sua execução complicada exige cuidados futuros caso a travessia se consolide. “O ideal é fazer este trecho durante o 0/0, o ponto mais baixo da maré”, explicou Ricardo. “E um guia será obrigatório para poder orientar os visitantes e conduzi-los em segurança”, completou. Por volta das 11h finalmente chegamos ao Mirante do Leão, onde nos permitimos um indulgente e merecido descanso e almoço.

Galeria de fotos. Créditos: Duda Menegassi

A Praia do Leão é um dos atrativos mais populares do parque porque dispensa guias e é de fácil acesso. Além disso, a praia é linda e convidativa ao mergulho. Infelizmente, a maré e o sol nos apressavam. No final da praia começa a trilha Capim-Açu, onde caminharíamos mais 5 km sobre – adivinhem – pedras. Infinitas pedras, de todos os tamanhos e formatos amontoadas litoral acima até o final da face oriental da ilha. Pela sua dificuldade, poucos turistas optam por fazê-la e para os que fazem, um guia é obrigatório.

A dificuldade do terreno somada ao forte calor e exposição total ao sol faz com que a distância pareça maior. Quando finalmente chegamos ao fim do litoral de pedras após uma marcha ininterrupta, já eram 13h e estavam todos suados e com os pés castigados. A recompensa veio com uma rasa piscina natural, que batia na altura do peito. Alguns rabo-de-junco (Phaethon lepturus), ave marinha símbolo do parque, sobrevoavam nossas cabeças para assegurar que não éramos ameaças aos seus ninhos, construídos no paredão rochoso.

O descanso na piscina é quebrado pelo alerta de que ainda faltam 8 km para completarmos a travessia. O consolo era que não haveria mais trilha por cima das pedras. Em contrapartida, havia uma íngreme ladeira ironicamente apelidada de Generosa. A real bem-feitoria é uma corda colocada lá que ajuda os caminhantes a subirem os cerca de 130 metros pela encosta. No topo, o visual dos dois mares de Noronha renova o fôlego para continuar a caminhada que segue morro acima e adentra a floresta.

“A paisagem tinha uma beleza diferente do que havíamos visto até então, com muito verde e árvores secas cobertas por cipó que formavam silhuetas diversas e curiosas”.

Este é o trecho dos mirantes. São quatro: dois virados para o mar de dentro e dois para o de fora. Todos igualmente impressionantes. A trilha sinalizada, manejada e sombreada pelas árvores foi um verdadeiro passeio. A paisagem tinha uma beleza diferente do que havíamos visto até então, com muito verde e árvores secas cobertas por cipó que formavam silhuetas diversas e curiosas.

Às 16h chegamos no posto do ICMBio que controla a entrada dos visitantes na Baía do Sancho e dos Golfinhos. O local oferece banheiros, armários e lojinha. De lá, vamos em direção à Baía dos Golfinhos por um caminho suspenso de 1 km que permite o acesso de pessoas com dificuldade de locomoção. Como o nome sugere, a baía é um point entre os golfinhos-rotadores (Stenella longirostris) e Fernando de Noronha é uma área prioritária para conservação da espécie, monitorada pela ONG Golfinho Rotador.

No trecho final da travessia, seguimos em direção à Baía do Sancho. A praia está entre as mais bonitas do Brasil e do mundo, e para que os visitantes possam confirmar isso de todos os ângulos, o percurso até lá é recheado de mirantes. A praia, protegida por um paredão rochoso, é acessada através de uma escada vertical que desce por uma fenda. O destino paradisíaco, entretanto, não está no nosso roteiro.

Nossa linha de chegada é outra e está bem próxima, a 282 metros para ser exata: o Mirante dos Dois Irmãos. Lá completamos a volta na ilha diante do cartão-postal do parque, onde havíamos começado nossa expedição, 32 km atrás. Uma travessia em Fernando de Noronha é um atrativo talvez inesperado, mas muito bem-vindo. Como frisa o coordenador de uso público: “Noronha é mais do que apenas sol, mar e festa, é um destino de ecoturismo. E queremos atrair para cá os visitantes que têm essa consciência”. Afinal, só é um paraíso enquanto nós o protegermos.

Galeria de fotos. Créditos: Duda Menegassi

 

Volta à Ilha

Onde: Parque Nacional Marinho Fernando de Noronha (PE)

Distância: 32 quilômetros

Pernoite? Sim. O pernoite é feito em acampamento na Baía doe Sueste.

A travessia ainda não é um atrativo turístico aberto à visitação, mas algumas trilhas do percurso podem ser realizadas de forma independente.

 

 

*Duda Menegassi é jornalista de ((o))eco e à convite do ICMBio irá acompanhar as dez travessias em unidades de conservação que serão realizadas em comemoração aos dez anos do órgão ambiental.

 

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  • Duda Menegassi

    Jornalista ambiental especializada em unidades de conservação, montanhismo e divulgação científica.

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Comentários 4

  1. Excelente matéria, muito bem feita. Fiquei imaginando aqui, fazendo esse percurso e passando por locais tão belos e protegidos. A vontade de conhecer a ilha aumentou mais ainda.

    Parabéns Duda!

    Jeremias Freitas


  2. João Petrúcio diz:

    Muito interessante. Estimulou ainda mais minha vontade de conhecer Noronha.


  3. pedro cunha menezes diz: