Não restam dúvidas sobre a importância da criação de novas áreas protegidas marinhas e costeiras no Brasil. Mas essa certeza reside apenas no círculo acadêmico e dos movimentos ambientalistas. A população leiga tem dificuldades em compreender que as áreas protegidas [terrestres ou marinhas] podem ser grandes vetores do desenvolvimento. Essa é a conclusão de Guilherme Dutra, diretor do programa marinho da Conservação Internacional (CI) no Brasil, em conversa com José Truda, colunista de ((o))eco, na última quarta-feira (23), durante a realização do VIII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação.
“Nós não conseguimos perceber isso de maneira concreta, em parte porque […] a gente carece de bons modelos, a gente carece de unidades que estejam funcionando de uma forma completa”, disse.
Dutra apresentou alguns projetos da CI sobre conservação marinha: a agenda de ampliação do Parque de Abrolhos e o trabalho que a ONG está realizando na costa do Amapá, Pará e Maranhão.
O principal projeto marinho da CI no momento é o pesca sustentável, que cria incentivos para quem pesca de forma sustentável. “No mundo da pesca só ganha quem pesca mais. É uma mineração. A gente precisa pescar melhor, essa é a mudança de paradigma que precisa acontecer”.
Abaixo, veja o vídeo completo da entrevista de José Truda com Guilherme Dutra.
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