A coisa nem saiu do papel e já começam a ver buracos na estratégia. Um artigo na revista Current Biology expressa o temor de que projetos de REDD em florestas monopolizem os recursos destinados à conservação, deixando de lado ecossistemas com menor biomassa, mas sob alta pressão humana. Mais ou menos como aconteceu no passado recente do Brasil, com recursos de fundos como o PPG-7 sendo monopolizados por projetos socioambientais muito duvidosos, enquanto unidades de conservação de verdade foram deixadas à míngua. Os autores sugerem a criação de um sistema de pagamentos por biodiversidade. Além disso, uma questão que acordos sobre REDD precisam contemplar é que ecossistemas como o Cerrado brasileiro, o Miombo africano e turfeiras espalhadas por todo o mundo provavelmente estocam muito mais carbono do que hoje se estima.
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