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Entidades civis e parlamentares dispararam hoje, em Brasília, uma campanha que promete mexer com os brios de quem pretende fazer desabar a legislação ambiental brasileira, jogando por terra o Código Florestal ou cerceando a capacidade para fiscalizar e multar do Ibama, entre tantas iniciativas que circulam no Congresso.
Batizada de “Exterminadores do Futuro” e avisando que o jogo político anti-ambiental envolve “drama, suspense e muita sacanagem”, a campanha quer enfraquecer campanhas eletivas jogando parlamentares em uma lista montada com indicações dos próprios eleitores.
Uma primeira relação será divulgada em maio, a definitiva em julho, junto com uma “plataforma ambiental” para todos os candidatos. A idéia é de que a mobilização contra os “exterminadores” aconteça junto a suas bases eleitorais, por isso a página da empreitada traz modelos de cartas que podem ser enviadas a deputados e senadores e candidatos, questionando sua conduta ou alertando que a lista tem espaço para seus nomes.
O movimento será útil para separar discurso de prática e limpar a cortina de fumaça sobre ações supostamente democráticas, como as audiências armadas em vários estados por ruralistas, e endossadas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB/SP), para supostamente debater mudanças no Código Florestal.
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