A carta abaixo foi enviada a ((o))eco nesta sexta, dia 17, pela Gerência de Imprensa da Petrobras. Leia a íntegra:
“Em relação à matéria “Projeto Baleia Franca sem recursos”, publicada no site O Eco no dia 15 de setembro, a Petrobras esclarece que não há qualquer relação entre a morte da baleia encalhada em Laguna (SC) e o patrocínio da Petrobras ao projeto Baleia Franca.
Do ponto de vista da Petrobras, não é verdadeira a afirmação de que existem “problemas na relação” entre o Projeto Baleia Franca (PBF) e a Petrobras, visto que a suspensão dos recursos ao projeto não ocorreu por vontade da Companhia. Pelo contrário, a Petrobras foi obrigada a suspender o repasse dos recursos em função de liminar expedida pela Justiça Federal em Laguna, resultante da Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (SC).
Assim que a liminar foi cassada em julho deste ano, a Petrobras iniciou o processo de retomada do patrocínio e aguarda o envio, por parte da instituição executora do projeto Baleia Franca, das informações previstas no contrato de patrocínio para liberar a próxima parcela dos recursos.
O próprio representante do projeto entrevistado na matéria afirma que “o trâmite para restabelecer o contrato com a Petrobras está seguindo normalmente com esforços tanto do projeto como da Petrobras”. É importante ressaltar que a atividade de salvamento de animais encalhados não é de responsabilidade exclusiva de uma única instituição, tampouco do patrocínio aos projetos de proteção de animais marinhos. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a coordenação de operações envolvida no caso da baleia franca que encalhou no dia 7 de setembro na Praia de Itapirubá do Sul, em Laguna, é integrada pela Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, Centro Mamíferos Aquáticos, Projeto Baleia Franca, R3 Animal e Unesc.
Entre as instituições apoiadoras estão o Porto de Imbituba, Udesc, Laboratório Mamíferos Aquáticos (Lamaq) da UFSC, Capitania dos Portos de Laguna, Polícia Militar e Ambiental, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Imbituba, Prefeitura de Laguna e Instituto Baleia Franca. O Centro de Defesa Ambiental da Petrobras em Itajaí (SC) também foi consultado pelo Projeto Baleia Franca, mas como o encalhe havia ocorrido em local raso, não houve condições de rebocamento.
Grata.
Danielle Segal
Petrobras – Comunicação Institucional
Gerência de Imprensa
Leia também
Soluções baseadas em nossa natureza
Não adianta fazer yoga e não se importar com o mundo que está queimando →
COP da Desertificação avança em financiamento, mas não consegue mecanismo contra secas
Reunião não teve acordo por arcabouço global e vinculante de medidas contra secas; participação de indígenas e financiamento bilionário a 80 países vulneráveis a secas foram aprovados →
Refinaria da Petrobras funciona há 40 dias sem licença para operação comercial
Inea diz que usina de processamento de gás natural (UPGN) no antigo Comperj ainda se encontra na fase de pré-operação, diferentemente do que anunciou a empresa →