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A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) – parceria entre a Vale a ThyssenKrupp, foi multada ontem em R$ 2,8 milhões devido ao vazamento de fuligem de grafite e limalha na atmosfera, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio.
De acordo com o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, a companhia terá também de desembolsar R$ 14 milhões em uma compensação ambiental.
O acordo compensatório prevê a dragagem do Canal de São Fernando e drenagem da comunidade, além da construção de uma clínica da família, a criação de um centro de referência para tratamento de diabéticos e hipertensão e a pavimentação e asfaltamento das ruas.
As obras serão custeadas pela CSA e executadas pelo Inea, pelo governo do estado e pela prefeitura. É a segunda vez desde que começou a operar, em menos de seis meses, que a companhia é multada por poluir o ar no entorno da usina. Segundo a CSA, um defeito em um dos guindastes da aciaria, na manhã do último domingo, obrigou a empresa a descartar ferro gusa em um desses poços, cujas partículas foram espalhadas pelo vento ao redor da usina, atingindo 6 mil casas.
No meio do ano passado, quando o primeiro forno entrou em funcionamento, a companhia já havia sido multada por problema semelhante, em R$ 1,8 milhão.
O secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual de ambiente (Inea), Marilene Ramos, anunciaram também que a CSA será monitorada por câmeras instaladas em suas dependências, para fiscalização da produção. Além disso, ficou confirmado a determinação imposta à CSA de reduzir em 30% sua capacidade operacional, ou seja, diminuir a produção de aço de 16 mil para 10 mil toneladas/dia. (Daniele Braga)
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